Pan termina com Rafaela Silva como porta-bandeira do Brasil

O Brasil fechou a competição em segundo lugar no quadro geral de medalhas

Publicado em 12 de agosto de 2019 às 09:42

- Atualizado há um ano

. Crédito: PEDRO PARDO / AFP

A primeira edição dos Jogos Pan-Americanos no Peru chegou ao fim na noite de domingo (11) com a realização da cerimônia de encerramento em Lima, no Estádio Nacional. E, simbolicamente, a cidade cedeu parte da festa para Santiago, que organizará a próxima edição do evento poliesportivo, em 2023.  Com muitas danças e uso de cores, os organizadores do Pan de Lima aproveitaram a despedida do Pan para apresentarem mais detalhes da cultura peruana. Enquanto isso, o Chile exibiu alguns dos seus principais artistas, como a cantora Francisca Valenzuela, que realizou um breve show.  Na cerimônia de encerramento, Rafaela Silva foi a porta-bandeira do Brasil. Dona de títulos mundial e olímpico, a judoca conquistou em Lima a sua primeira medalha de ouro pan-americana. E também chamou a atenção a participação da carateca Jéssica Linhares, bronze em Lima e que entrou em uma cadeira de rodas para o desfile de adeus dos atletas após sofrer fissura no terceiro metatarso do pé direito. Elas fizeram parte de uma delegação que foi 171 vezes ao pódio no Pan de Lima, com 55 medalhas de ouro, 45 de prata e 71 de bronze, o que deixou o Brasil em segundo lugar no quadro geral de medalhas, algo que não ocorria desde 1963, quando o evento foi realizado em São Paulo.  A natação foi o carro-chefe do Brasil em Lima, com 30 medalhas conquistadas, sendo dez de ouro. E o País aproveitou o evento para faturar 29 vagas diretas para a Olimpíada de Tóquio: handebol feminino (14 atletas), adestramento (3), CCE (3), saltos (3), pentatlo feminino (1), tênis masculino (1), tênis de mesa (1) e vela (2). O Pan de 2023 será realizado a partir de 20 de outubro a 5 de novembro em Santiago.