Paolla Oliveira denuncia usuários que atribuíram vídeo pornô a ela

Atriz registrou queixa nesta segunda-feira (15)

Publicado em 15 de julho de 2019 às 19:08

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Divulgação/GShow

Paolla Oliveira denunciou todos os usuários que atribuíram falsamente um vídeo pornográfico a ela. Nesta segundas-feira (18), ela foi à Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI) registrar a queixa que pode resultar em processos pelos crimes de difamação, injúria, além de outros infrações relacionadas a este tipo de prática na internet.“Vamos em cima dos usuários que fizeram o upload do vídeo. Para se ter uma ideia, apenas um site de pornografia tem mais de 400 mil vídeos atribuídos à Paolla”, diz à revista Época o advogado Ricardo Brajterman, que representa a atriz.No início do mês milhares de vídeos foram hospedados em sites pornográficos sendo atribuídos a atriz. Entretanto, os pornôs são, na verdade, protagonizados por Verônica Radke.

“Temos as URLs (endereço da web) de todos que postaram. É um número muito grande, mas a polícia vai solicitar cada IP (identificação do computador) aos sites que publicaram os vídeos”, diz o advogado.

Uma dificuldade no processo de investigação é o fato de uma parcela considerável de sites pornográficos estar hospedada fora do Brasil. “Isso dificulta. Mas já soube, por exemplo, que o site xvideos costuma atender a pedidos das autoridades brasileiras em situações semelhantes”, acrescentou Brajterman.

No início do mês, quando anunciou sua intenção de denunciar a falsa associação em vídeos pornográficos, a atriz comentou o episódio em seu Instagram:“Esse boato que criaram a meu respeito acontece num momento em que a sociedade está mais atenta em combater todo e qualquer tipo de violência contra as mulheres. Seja contra mim ou contra qualquer outra. Então não vou me calar. A cada dia, nós somos vítimas de ataques físicos e virtuais que não podem mais ser tolerados em hipótese alguma. Acionei o advogado Ricardo Brajterman e vou atrás dos culpados por esse crime.”