Para evitar 'engarrafamento de gente', CCR monta esquema em passarela

Nesta segunda (2) passarela superlotou

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  • Tailane Muniz

Publicado em 3 de outubro de 2017 às 10:16

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: João Alexandre/Leitor CORREIO

Após um dia de sufoco na passarela da Estação Mussurunga, três funcionários da CCR Metrô estavam orientando passageiros na manhã desta terça-feira (3). Ontem, primeiro dia útil da integração dos ônibus metropolitanos, centenas de pessoas se aglomeraram no local que dá acesso ao metrô. 

Hoje, o fluxo de pedestres foi tranquilo e não houve registro de confusão. O contingente aumentou após integração dos ônibus metropolitanos desde domingo - quando a estação virou ponto final de 19 linhas metropolitanas. 

No primeiro dia útil da alteração, durante toda segunda-feira, a procura pelo transporte metroviário saltou para 10% além  do normal, segundo informou a CCR Metrô, responsável pela administração das estações.

O CORREIO esteve na passarela e ouviu pedestres acerca da mudança envolvendo a integração com os ônibus metropolitanos. Movimento tranquilo nesta terça-feira (3) na passarela; funcionários da CCR ordenaram fluxo de usuários (Foto: Tailane Muniz/CORREIO) Moradora de Salvador, a funcionária pública Rita Muniz, 46 anos, contou que presenciou a confusão e disse que uma amiga quase se machucou. "Para mim, a mudança foi boa. Mas eles podiam ter colocado uma passarela mais larga antes de alterar essa logística", pontua.

Rita, que mora em Salvador, trabalha em Villa de Abrantes, na Região Metrópolitana (RMS) e precisa atravessar a passarela diariamente. "Infelizmente, as mudanças são necessárias, daqui a pouco as pessoas acostumam", opina.

A estudante Thamiris Vaz, 27, também faz a travessia todos os dias para ir à  faculdade, na região de Lauro de Freitas. "Pra mim, foi tranquilo. Mas o metrô não serve para todo mundo, tem gente que vai acabar sofrendo com isso. O pessoal que vai pra longe, onde o metrô não alcança, por exemplo", pondera a estudante.

Quem também acha que muita gente está insatisfeita é a cabeleireira Marina Souza, 39. "As pessoas que vão pra o Centro,  Praça  da Sé, não são  contempladas. Terão que descer e pegar outro ônibus. Até o tempo que a gente perde acaba sendo maior" comenta.

Segundo Marina, a passarela precisa ser trocada. "Ontem foi coisa de doido, pensei que alguém fosse despencar mesmo. Eles precisam mudar isso logo".

O CORREIO permaneceu cerca de meia hora na passarela e não observou um fluxo além do comum. Pelo menos três funcionários da CCR faziam o ordenamento dos pedestres na estrutura, que passa por obras.