Parte de estacionamento do Shopping Paralela é interditada para reparo no piso

203 das 2.108 vagas de estacionamento estão isoladas; fissuras desnivelaram chão

Publicado em 7 de março de 2019 às 10:55

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Arquivo CORREIO

Parte das vagas de estacionamento do Shopping Paralela, em Salvador, foi interditada essa semana para reparos de irregularidades em um dos pisos do local. O shopping dispõe de 2.108 vagas nos estacionamentos externo, G1 e G2 e 203 delas, no G2, estão indisponíveis até a finalização das obras de nivelamento do piso, segundo informações confirmadas ao CORREIO pela assessoria de comunicação do centro de compras. 

O prazo previsto de conclusão é de 90 dias, segundo o shopping, conforme cronograma de obras apresentado à Prefeitura de Salvador.

O shopping, no dia 15 de fevereiro, foi notificado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Urbanismo (Sedur) após denúncias de que o chão estava 'ondulado'.

Além da Sedur, a Defesa Civil de Salvador (Codesal) também realizou vistoria no estacionamento do Shopping Paralela. Em nota, a Defesa Civil afirmou que a área apresenta problema e deu 15 dias de prazo à direção do estabelecimento para apresentar um novo laudo técnico sobre o problema.

A pasta afirmou que em abril de 2018 realizou duas vistorias no mesmo local e na ocasião constatou os mesmos problemas. 

O Ministério Público da Bahia (MP-BA) recomendou, no dia 26 de fevereiro, com urgência, a paralisação das obras no Shopping Paralela. De acordo com o órgão, a faculdade Unime está sendo construída no terceiro pavimento do espaço, o que pode causar danos à estrutura.

Ainda segundo o MP-BA, o documento, assinado pela promotora de Justiça Joseane Suzart, foi encaminhado à Unime, à Sedur e Codesal.

O órgão estadual pediu que sejam paralisadas as atividades que acontecem em locais de risco dentro do shopping e o isolamento das áreas indicadas. A promotora solicitou, também, que a administração apresente documento que garanta a segurança do local, uma vez que ficou comprovado que existem condições físicas irregulares, com rachaduras e ondulações no teto e pisos do estabelecimento.