Paulinho Boca e Moraes Moreira celebram Salvador em show no Rio Vermelho

Dupla relembrou tempo da banda Novos Baianos

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  • Da Redação

Publicado em 30 de março de 2019 às 20:58

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Marina Silva / CORREIO
. por Foto: Marina Silva / CORREIO

Os fãs de Paulinho Boca e Moraes Moreira foram presenteados com um show dos dois cantando juntos durante o Festival da Cidade com o projeto “Sempre Novos Baianos Cantam Salvador”, realizado no Largo da Mariquita, no Rio Vermelho. Com um repertório especial para a Bahia, o projeto relembrou a banda Novos Baianos, com músicas especiais da carreira do grupo. O cantor Márcio Mello também se apresentou na noite deste sábado (31) com um show próprio no local.

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Paulinho e Moraes celebraram o aniversário da cidade com canções que falam sobre a rotina dos soteropolitanos, sem faltar, é claro, os sucessos do grupo Novos Baianos, composto pela dupla, além de Baby do Brasil, Pepeu Gomes, Luiz Galvão e Dadi Carvalho. 

O concerto começou com Paulinho Boca cantando canções como Vestido de Prata - com direito a dancinha especial -, Swing de Campo Grande, São Salvador, que eram acompanhadas pelo público.“É um carinho muito grande tocar em Salvador, afinal de contas a gente mora aqui e torce para que a cidade seja cada vez melhor. São 470 anos e a gente fica buscando ainda igualdade, todo mundo poder ter vida digna, é isso que a gente deseja para Salvador e todos que moram nela. A cidade só é da felicidade porque o povo é feliz. Viva Salvador, mas viva o povo da Bahia”, afirmou Paulinho durante o show.Depois, Moraes Moreira foi chamado ao palco para fazer uma participação especial e cantou, sozinho, músicas como Cidadão, Saudade da Bahia, Hino do Senhor ao Bonfim e Chame Gente. Juntos, os dois cantaram Mistério do Planeta, Anos 70, Brasil Pandeiro e finalizaram, “com chave de ouro”, como Paulinho classificou, com Preta Pretinha. 

“É um show de Paulinho que eu faço participação. Vamos fazer uma homenagem a Bahia e tocar músicas dos Novos Baianos”, afirmou Moreira ao CORREIO.

O Solitário Punk, o roqueiro Márcio Mello, afirmou estar emocionado por fazer parte do aniversário de Salvador, principalmente por estar se apresentando no bairro do Rio Vermelho. “Fazer parte da festa da qual eu me criei aqui artisticamente falando, foi aqui que eu comecei a tocar, fazer os meus movimentos culturais e fazer parte dos 470 anos da cidade para mim é um orgulho. Você ser escolhido para tocar, ainda mais no meu bairro, com Moraes, com Paulinho, para mim é o maior presente. Acho que eu sou o presenteado para cidade mais do que oferto para ela”, disse.A corretora Lu Figueiras, 34, foi com um grupo de três amigas para o show. Ela afirmou ser muito fã de Novos Baianos, em especial de Moraes Moreira. “Lógico que eu sou muito fã, eu nasci escutando eles dois e Novos Baianos. Já fui em milhares de shows e gosto muito deles dois. Estou aqui tentando tirar foto com Moraes Moreira”, disse ao CORREIO. 

“Meu primeiro Carnaval foi com "Varre, varre, vassourinha". Um dos meus primeiros carnavais foi com Novos Baianos. Sempre que eu posso, vou em shows, deles separados mas juntos também. É muito bom ver que em 2019 eles estão aqui, vivos, alegres e nos alegrando também”, afirmou a técnica em administração, Ilma Parisi, 53, que trouxe toda a família para assistir ao show. 

O presidente da Empresa Salvador Turismo, Isaac Edington, ressaltou a importância que a dupla tem para a promoção da cidade e do estado, assim como da influência para novos cantores e cultura.“Essa composição de Moraes e Paulinho, a gente já queria fazer há algum tempo. Tem essa coisa do repertório dos novos baianos, que é bastante emblemático para a cidade. Em um momento que a cidade comemora 470 anos, tem muita cidade. Rio Vermelho cabe muito esse tipo de manifestação cultural. Assim viver Novos Baianos aqui, mesmo que incompleto, é bastante bacana. Momento da gente de reverenciar quem já fez muito pela música, pela Bahia, por Salvador, porque essa turma já foi muito e continua sendo embaixador. Então temos que tratar com muito respeito, mantendo essa chama viva da cultura e da tradição”, afirmou.