Paulo Carneiro diz que recusou pedido de Ronaldo por renovação

Presidente detalha bastidores da negociação; goleiro está fora do Ba-Vi por causa disso

Publicado em 13 de março de 2021 às 14:58

- Atualizado há 10 meses

. Crédito: Letícia Martins/EC Vitória

O presidente do Vitória, Paulo Carneiro, voltou a comentar sobre a situação do goleiro Ronaldo e garantiu que ele não joga mesmo o Ba-Vi deste sábado (13), às 16h, no Barradão, válido pela Copa do Nordeste. Em áudio enviado em rede social, o dirigente falou sobre a proposta de renovação feita pelo clube para estender o contrato do atleta, que encerra em dezembro.

Segundo Paulo Carneiro, Ronaldo quer triplicar o salário atual, o que estaria fora da realidade financeira do Vitória. “Desde outubro eu procuro os representantes do atleta para renovar, mas eles tiveram problemas particulares, segundo eles, e não vinham conversar com a gente. Trocaram também de procurador em outubro ou novembro. Fato é que hoje estou em março, tive uma reunião com eles e fiz uma proposta de 50% de aumento, e a proposta dele é de 200% de aumento”, contou o presidente.

Com essa situação, PC disse que não vai renovar com o goleiro, que foi um dos destaques do rubro-negro na série B 2020. “Lamento, lamento pelo jogador, mas a posição do Vitória é rígida: a instituição em primeiro lugar. Valorizamos o atleta naquilo que a gente podia valorizar, dentro do orçamento deste ano, que já é menor que o do ano passado”, reclamou o cartola. “Ronaldo não joga hoje (sábado) porque a proposta foi, na nossa opinião, com todo respeito que eu tenho a ele, que é uma pessoa especial, ao seu pai, ao seu procurador, que temos uma relação muito boa, quero dizer que o Vitória não tem condições de pagar 200% de aumento”, completou.

O CORREIO tentou contato com o representante de Ronaldo para comentar as declarações, sem sucesso. 

Revelado na Toca do Leão, o goleiro de 24 anos chegou ao clube aos 13. Caso não renove, ele poderá assinar um pré-contrato com qualquer outra equipe a partir do mês de julho, visto que a lei permite esse tipo de negociação quando o jogador tem menos de seis meses para o término do seu vínculo com um clube.