Paulo Gustavo mostra suas origens em remontagem de Minha Mãe é uma Peça

Peça será encenada na Concha Acústica neste sábado (12), às 19h30; capital baiana entra na gravação do DVD do espetáculo

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  • Naiana Ribeiro

Publicado em 11 de maio de 2018 às 06:25

- Atualizado há um ano

. Crédito: André Hawk/Divulgação

Quando criou Dona Hermínia, em 2005, personagem em homenagem à própria mãe, o ator e humorista Paulo Gustavo, 39 anos, não fazia ideia do sucesso que faria. Depois de dois longas no cinema, programas na TV e até um livro, o comediante volta aos palcos com a peça de teatro Minha Mãe é uma Peça treze anos após sua estreia. Com novidades no cenário, figurino, trilha sonora e no texto, a reedição estará em Salvador, sábado (12).

“Mudei algumas coisas no texto, mas mantive 90% do espetáculo original, até porque a intenção é mostrar esse espetáculo que mudou a minha vida. Não fazia sentido mexer tanto nele”, conta o humorista ao CORREIO. A direção continua com João Fonseca e a equipe conta ainda com o cenógrafo Zé Carratu, que imprimiu sua sofisticação à nova ambientação da peça, e a figurinista Reka Koves, que trouxe a contemporaneidade ao visual da personagem. Confira trecho da versão anterior da peça.

Além de comemorar a trajetória de Dona Hermínia - uma mulher madura, aposentada e sozinha, cuja maior ocupação é ocupar o seu tempo, uma vez que seus filhos estão crescendo – a remontagem também mostra o amadurecimento do ator nesses anos e aprofunda a personagem que mantêm sua condição de mãe às voltas – sempre preocupada com problemas dos filhos. “É um espetáculo que atravessa gerações, porque está em cartaz há muito tempo. Quem me assistiu pequenininho já está grandinho e pode ver de novo e tenho um público novo, que veio com o Vai Que Cola, com o 220 Volts e com outros projetos que participei. Pensei também em remontar justamente para mostrar pra essa galera o espetáculo que alavancou minha carreira e que me abriu portas”, revela.

O ator não esconde a felicidade de estar voltando à Salvador. “Sábado será de muita comédia, risadas e muita diversão na Concha Acústica. Estou super ansioso porque o público baiano realmente tem um diferencial. Vou chegar bem bonita em Salvador, vocês vão ver!”, brinca ele, que fará por aqui a gravação do DVD do espetáculo: “Vamos gravar o espetáculo completo de Salvador, assim como gravamos em Niterói. Não temos um formato ainda. Não sabemos se vamos lançar o de uma cidade só, se vamos fazer um pot-pourri de várias ou se vai ser como um documentário. Quis fazer aí porque é um lugar muito especial pra mim”. (Foto: André Hawk/Divulgação) Sua relação com a capital baiana vai muito além do teatro. Ele já passou oito carnavais na cidade, tem muitos amigos por aqui e já ajudou instituições baianas. “Eu amo Salvador. Adoro os trios elétricos, as noitadas, as praias, o Rio Vermelho, os restaurantes – Amado, Soho... Tenho também uma história bem bonita com o Hospital Santo Antonio: construí uma ala, a Dona Dulce, com 26 leitos lá. Sou muito feliz de ter ajudado eles, me sinto um privilegiado”, afirma.

Questionado sobre o futuro, Paulo Gustavo contou ainda que tem planos de fazer outro espetáculo com a mesma personagem e com os filhos e o marido em cena, mas, enquanto as agendas não se cruzam, o elenco confirmou a participação no terceiro longa de Minha Mãe é uma Peça, que deve ser gravado no ano que vem.

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Após a turnê da peça, o maior projeto dele é o filme Minha Vida em Marte, segunda parte das aventuras da cerimonialista de casamentos Fernanda (Mônica Martelli) ao lado de seu fiel escudeiro, o impaciente Aníbal (Paulo Gustavo). “Vamos rodar em junho e estreia dia 28 de dezembro em todos os cinemas do Brasil. É um filme mega esperado, que vem do sucesso Os Homens São de Marte... E É Pra Lá que Eu Vou. Será todo contado pela Fernanda, que é a personagem da Mônica, e o Aníbal, que é meu personagem. É sobre o casamento da Fernanda, que está em crise, e isso tudo sendo administrado junto com o Aníbal, o melhor amigo dela, que a ajuda a segurar as pontas nesse momento triste e difícil, só que com muito humor”, adianta Paulo. (Foto: Divulgação) O longa aborda temas do cotidiano, como amizade, amor, generosidade e parceria: “A história do filme é muito parecida com a minha com a Mônica, porque a gente é muito amigo, se ama muito e estamos sempre juntos. Viajamos junto, dormimos juntos... Com certeza, essa alegria que temos vai atravessar as lentes e tocar o público!”.ServiçoO quê: Minha Mãe é uma PeçaData e horário: Dia 12 de maio, às 19h30Local: Concha Acústica do Teatro Castro Alves - Praça Dois de Julho, s/n - Campo GrandeValores de ingressos: R$ 130 (inteira) e R$ 65 (meia)Vendas: Teatro Castro Alves (de segunda a sábado, das 10h às 22h; domingo, das 9h às 21h), SAC Shopping Barra (de segunda a sexta, das 10h às 17h; sábado, das 9h às 12h), SAC do Shopping Bela Vista (de segunda a sexta, das 10h às 17h; sábado, das 9h às 12h) e pelo site Ingresso Rápido (3003-0595)