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Publicado em 27 de dezembro de 2018 às 05:00
- Atualizado há um ano
A idade não permitiu mais escrever cartinhas para Papai Noel, mas quem sabe este registro, datado e autenticado neste 27 de dezembro de 2018, sirva pelo menos como consulta ao longo do ano novo que se aproxima. Não pedirei milagres, pois custo a acreditar que existem. Nem citarei todas as modalidades esportivas, para não abusar. Fiquemos com o futebol. E para deixar o bom velhinho descansar, o pedido vai direto aos envolvidos:
Vitória Todo mundo espera alguma coisa de um sábado à noite, menos ir ao Barradão assistir a um jogo contra Operário-PR, Oeste-SP ou qualquer adversário que necessite da sigla do estado acompanhada ao nome, caso contrário não se sabe de onde é o time. Portanto, o pedido é que o foco esteja no acesso. Perder o Campeonato Baiano é um risco real, pois o elenco estará em ajustes nos primeiros três ou quatro meses, mas não vale desviar o olhar por causa disso. Importante mesmo é voltar à Série A e, no trajeto, reencontrar o torcedor que ficou pelo caminho em 2018, tamanha foi a decepção dos rubro-negros nos últimos dois anos. A história do futebol brasileiro é rica em exemplos de que, nos momentos de superação e reconstrução, a sinergia entre time e torcida é fundamental. O torcedor do Vitória quer perspectiva, e cabe ao clube oferecer. Assim como caberá ao torcedor dar um voto de confiança ao clube. Não é por Ricardo David, não era por Ivã de Almeida, nunca será por nenhum dirigente. É pelo sentimento mais íntimo que faz cada um ir ao Barradão: o amor ao Vitória.
Bahia Calma, torcedor, seu clube não ganhou a Libertadores nem o tricampeonato brasileiro só porque agora tem uma loja na Fonte Nova e um departamento de marketing atuante e muito eficaz. Mas a euforia dos tricolores é compreensível: eles enxergam na diretoria alguém que entende suas demandas e compartilha os mesmos sonhos. Isso é extremamente positivo. Depois de ficar no patamar intermediário da Série A pelo segundo ano consecutivo (12º lugar em 2017 e 11º em 2018) e de chegar às quartas de final da Copa Sul-Americana, o torcedor do Bahia sentiu o gosto do que é bom e vai querer vivenciar tudo de novo em 2019, obviamente mirando um pouco mais acima. O pedido é para que o clube não deixe de sonhar, nem de realizar. Aos poucos, vai reconquistando seu espaço.
Neymar e Seleção Neymar é craque, melhor jogador do Brasil e um dos melhores do mundo. Mas em fevereiro completará 27 anos e já não é mais menino há um bom tempo. Precisa retomar sua carreira, que só fez crescer do Santos até o Barcelona, passando pelo rápido protagonismo na Seleção, e caiu significativamente ao mudar para o PSG, numa liga fraca como a francesa. Neymar tem talento para ser comparado a Romário e Ronaldo, porém, no ranking de craques brasileiros, está mais próximo de Rivaldo e Ronaldinho Gaúcho no momento. Um patamar altíssimo, só que abaixo da dupla Ro-Ro. Quanto à Seleção, ano que vem tem Copa América. Em casa, é obrigação.
Herbem Gramacho é editor de Esporte e escreve às quintas-feiras