Peugeot 208, a nova geração

Por Antônio Meira Jr.

Nova geração do 208 será produzida na Argentina e chegará ao Brasil em dois anos A Peugeot fez uma atualização completa em seu hatchback compacto, o 208. O modelo foi desenvolvido sobre nova arquitetura modular CMP do Grupo PSA, a mesma já utilizada no novo Opel Corsa. Outro destaque é a criação de uma versão elétrica, que conta conta com o mesmo esquema de propulsão do DS3 Crossback, outro modelo do grupo. Esse motor entrega 136 cv de potência e torque máximo de 26,5 kgfm, ofertados em três modos de condução: Eco (para otimizar a bateria), Normal (para condução diária confortável) e Sport (que prioriza o desempenho e proporciona uma aceleração de 0 a 100 km/h em 8,1 segundos).De acordo com a Peugeot, o modelo leva cerca de 16 horas para carga completa em uma tomada doméstica e de 5h15 a 8 horas no carregador da marca instalado na rede elétrica. Em um posto de recarga público, a bateria (instalada sob o assoalho) chega a 80% de sua carga em 30 minutos. Com produção já confirmada para a Argentina a partir de 2020, na fábrica de El Palomar, o novo 208 tem previsão de chegar ao Brasil em 2021, onde deverá conviver com o modelo atual. Para isso, o 208 nacional perderá as versões mais caras e será reposicionado como carro de entrada.

O BALANÇO DE FEVEREIRO  Em fevereiro, foram emplacados 295.880 veículos, o que representa alta de 28,62% na comparação com o mesmo mês do ano passado, quando foram licenciadas 230.042 unidades. Quando comparado com os 303.308 emplacamentos de janeiro, o resultado é 2,45% menor. No entanto, a média diária de vendas em fevereiro, que teve 20 dias úteis, foi 7,31% superior à registrada em janeiro, que acumulou 22 dias úteis de vendas. Em relação aos segmentos mais relevantes, foram emplacados 189.850 automóveis e comerciais leves, 84.182 motocicletas e 8.803 caminhões e ônibus.

DIVISÃO POR MARCAS  Nas vendas de automóveis e comerciais leves em fevereiro, a Chevrolet ficou com 17,84% do mercado, o equivalente a 33.869 unidades. Na segunda posição houve uma inversão entre a Fiat e a Volkswagen: a marca italiana ficou com 15,13% e a alemã com 13,61%. A Renault obteve 8,36% de participação e a Ford, 8,18%, diferença de apenas 357 unidades entre a quarta e a quinta colocadas. Da sexta à décima posição ficaram: Hyundai (7,96%), Toyota (7,49%), Honda (5,91%), Jeep (4,79%) e Nissan (3,77%).

MODELOS MAIS VENDIDOS  Entre os automóveis e comerciais leves, o Chevrolet Onix segue soberano. Em fevereiro foram 18.392 unidades emplacadas, mais que a soma do Hyundai HB20 (8.055) e Ford Ka (7.633), respectivamente segundo e terceiro colocados. O Fiat Argo (6.674) surpreendeu e ficou com a quarta posição à frente da veterana Strada (6.553). Da sexta à décima posição ficaram: Chevrolet Prisma (6.499), Renault Kwid (5.473), Fiat Mobi (4.885), Volkswagen Polo (4.813) e Jeep Renegade (4.706). VENDAS NA BAHIA  No mercado estadual, o Onix também liderou. Foram 601 unidades do hatch da Chevrolet emplacadas em fevereiro. Na segunda posição ficou o Ford Ka (392), que é produzido em Camaçari, e em terceiro a Fiat Strada (360). O Hyundai HB20 (352), segundo no país, ficou apenas em quarto na Bahia. Da quinta à décima posição ficaram: Chevrolet Prisma (326), Renault Kwid (265), Fiat Toro (261), Jeep Compass (197), Toyota Corolla (190) e Fiat Argo (183). SEMINOVOS NO ESTADO  Em relação aos veículos usados em fevereiro, o Volkswagen Gol liderou as negociações com 1.770 unidades. A segunda posição ficou com o Fiat Palio (1.372) e a terceira com o Fiat Uno (1.318). A Fiat Strada (1.133) ficou em quarto e o Chevrolet Celta (1.005) em quinto. Da sexta à décima posição ficaram: Fiat Siena (808), Ford Fiesta (748), Hyundai HB20 (618), Ford Ka (566) e Chevrolet Onix (547). VELOCIDADE LIMITADA A meta da Volvo é que ninguém morra a bordo dos seus veículos  a  partir de 2020. Por isso,  ano que vem, eles serão limitados a 180 km/h. O objetivo é evitar os acidentes causados pelos fatores humanos, maiores responsáveis por acidentes juntamente com intoxicação e distração.