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Integrou o movimento ao lado de Glauber Rocha, Roberto Pires e Oscar Santana; enterro aconteceu nesta segunda (20)
Da Redação
Publicado em 20 de setembro de 2021 às 17:45
- Atualizado há um ano
Perto de completar seu centenário de vida, um dos mais consagrados e importantes nomes da história do cinema brasileiro, o produtor e diretor Rex Schindler morreu aos 99 anos, na madrugada desta segunda-feira (20), de falência múltipla dos órgãos. Ele deixa cinco filhos, quatro netos, 18 bisnetos e dois tetranetos. O cineasta foi enterrado hoje no cemitério Jardim da Saudade, no bairro de Brotas, em Salvador.
Rex Schindler é filho de pai alemão, Sigismund Schindler, e de mãe baiana, Erudina Alves dos Santos, formou-se em medicina, em 1936, contudo foi no cinema que encontrou a sua vocação. No campo da sétima arte atuou como roteirista, argumentista, produtor e diretor.
Ao longo da sua carreira produziu e escreveu filmes como Tocaia no Asfalto (1962) e o documentário Bahia, Por Exemplo (1969), Além disso, foi responsável por roteirizar o longa A Grande Feira, dirigido por Roberto Pires e ambientado em Água de Meninos, na capital, produção considerada um marco na filmografia baiana por conta da linguagem e temática. A trama conta a história do sindicalista Neco, da prostituta Maria da Feira e do assassino Chico Diabo.
O cineasta baiano também foi um ativista no Movimento do Cinema Novo ao lado de grandes e consagrados nomes como Glauber Rocha, Roberto Pires, Braga Neto e Oscar Santana.