Pisa 2018: 13 mil estudantes de 661 escolas participam do programa

Exame mensura competências de Leitura, Matemática e Ciências Aplicadas

Publicado em 8 de junho de 2018 às 18:30

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Shutterstock

Aproximadamente 13 mil estudantes brasileiros testaram os seus conhecimentos em Leitura, Matemática e Ciências Aplicadas no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes - o Pisa 2018. Foram convocados até 33 estudantes em cada uma das 661 escolas brasileiras selecionadas nas redes públicas e privadas. Aplicado em mais de 80 países em todo o mundo, o Pisa visa avaliar a qualidade da educação básica e a iniciativa do estudante em buscar, interpretar e analisar conteúdos associados a situações que ultrapassam a esfera escolar.

Entre todos os temas abordados, a leitura foi o principal tema do Pisa 2018. Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), “a proposta para esta área foi de analisar o conhecimento dos estudantes tendo como base a diversidade de um mundo globalizado, incluindo as habilidades de leitura necessárias, na atualidade, para crescimento individual, sucesso educacional, participação econômica e cidadania”.

Diante da importância da leitura no contexto escolar para o desenvolvimento do aluno, são desenvolvidas diversas iniciativas que para estimular as competências associadas à leitura. “Através das atividades lúdicas, rodas de leitura dentre outras práticas, identificamos como o aluno está em seu processo de aprendizagem. Ele é incentivado a desenvolver sua autonomia, confiança e compreensão diante de situações do dia a dia que necessitam da leitura e da interpretação. Isto favorece o crescimento intelectual do aluno enquanto cidadão”, destaca a pedagoga Marina Rhein dos Reis.

A amostra brasileira que participou da avaliação Pisa contemplou nascidos em 2002 que cursavam a partir do 7º ano do Ensino Fundamental. Na esfera internacional, a maioria dos participantes têm 15 anos, idade em que é encerrada a educação básica obrigatória em grande parte dos países.

A criação de projetos literários que destaquem autores importantes, além dos clássicos da literatura nacional e internacional, ou a “simples” adoção de livros paradidáticos para trabalhar ao longo do ano são válidas. “A cada trimestre adotamos um livro paradidático o qual servirá de base para atividades que resultam, entre outras, em apresentação de dança, pinturas e livros”, pontua Reis ao citar as atividades desenvolvidas no âmbito escolar.