Pitty lança novo álbum em agosto com show na capital baiana

Venda de ingressos para a apresentação, que acontece na Concha Acústica, começa neste sábado (16)

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  • Ronaldo Jacobina

Publicado em 13 de junho de 2018 às 16:45

- Atualizado há um ano

. Crédito: Jorge Bispo/Divulgação

Salvador foi o lugar escolhido pela baiana Pitty para lançar seu novo trabalho. O repertório do seu novo álbum será apresentado no palco da Concha Acústica, no dia 24 de agosto, às 19h, em primeira mão para o público soteropolitano.

Pitty convidou a cantora Larissa Luz para abrir a noite, renovando o encontro artístico realizado no carnaval deste ano, no Trio Respeita As Minas. A venda de ingressos começa neste sábado, dia 16 de junho, no site ingresso rápido, na bilheteria do Teatro Castro Alves e nos balcões do SAC. (Foto: Jorge Bispo/Divulgação) O álbum de estreia de Pitty, Admirável Chip Novo, completa 15 anos neste ano. Com uma voz potente e estilo único, a baiana Priscilla Novaes Leone, na época com 25 anos, ensinou a nova geração a não julgar o próximo. O disco traz 11 músicas de rock hardcore com referências pop, além de excelentes letras - Máscara e Teto de Vidro viraram hinos dos jovens que na época buscavam por libertação. Irreverente e de personalidade forte, Pitty virou uma estrela nacional.

Pensando nesse disco que entrou pra história do rock nacional, o CORREIO fez um especial, relembrando os principais hits do álbum e conversando com fãs da cantora baiana, que contaram como o CD marcou suas vidas. No Twitter, Pitty contou que ficou emocionada com a matérie e, logo após, compartilhou uma série de lembranças da época. 

"É uma coisa incrível conseguir essa conexão com as pessoas através da música. É raro, valioso e me sinto muito grata ao universo por toda essa história. Tanta gente cruzou meu caminho, tanta vida que não cabe num tweet. OBRIGADA. Porém: nostalgia zero, todo respeito à história. Consciência do agora total. Saudade de futuro sempre. A todo vapor rumo a novas músicas, e quiçá, conexões ;)", comentou ela. (Foto: Divulgação) Ela revelou que a camiseta azul do Dead Kennedys que está no encarte (acima) "era uma velha de guerra, puída, do rolê": "Fiz questão de usá-la nesse dia como um amuleto e uma lembrança do meu chão. Tenho ela até hoje". Contou ainda que lembra dos questionamentos acerca de qual deveria ser o primeiro single do álbum. "'Máscara? Tá doida? A música tem quase 5 minutos, parte em inglês, muro de guitarra no refrão. Não vai tocar em lugar nenhum'. A intuição dizia que tinha que ser essa. E foi. Maurício Eça, parceiro dos meus primeiros clipes, ajudou a dar forma a uma estética e linguagem que compartilhávamos nas nossas conversas", contou. 

Pitty contou também que ficou com medo de lançar Equalize. Ela não queria parecer superficial.

"Briguei tanto, tanto com Equalize... Morria de medo porque sabia que era uma música bonita, e tinha receio de músicas bonitas. Falar de amor dentro do meu contexto parecia superficial. Medo de ser confundida. No final, ela me venceu e ganhou vida própria", lembra. A baiana disse também que resgatou seu violão "véio de nylon", cheio de adesivo, no qual compôs as músicas desse disco no seu quartinho dos fundos em Salvador: "Tenho composto nele ultimamente e pensado em levá-lo na nova turnê...". Leia aqui entrevista completa com Pittty e acesse ao especial do CORREIO sobre Admirável Chip Novo.