Playmobil: O Filme traz atores reais e personagens do brinquedo

Produção tem direção de Lino DiSalvo, que foi chefe de animação de Enrolados e Frozen

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  • Da Redação

Publicado em 19 de dezembro de 2019 às 15:20

- Atualizado há um ano

. Crédito: Divulgação

Vikings, dinossauros, império romano, James Bond, cowboys do velho oeste, fadinas cor de rosa... Tudo junto e misturado na brincadeira que toma conta da telona durante a exibição de Playmobil: O  Filme. A animação, que entra em cartaz nesta quinta (19), tem direção de Lino DiSalvo, que foi chefe de animação de Enrolados e Frozen. Depois de várias produções com os bonequinhos Lego, nada mais natural um filme com seu ‘concorrente’ direto chegasse na cena.

Embora seja uma animação por excelência, Playmobil: O Filme começa com gente de verdade: a garota Marla, que chega aos 18 anos sonhando em viajar o mundo com seu irmão mais novo, Charlie, de apenas 6. Apesar da diferença de idade, eles brincam juntos. De Playmobil, claro.

Mas as coisas mudam. Os dois crescem e Marla tem que ajudar a criar o irmão mais novo. Quatro anos depois, eles já não brincam juntos e nem se bicam direito. Um dia, o menino, cansado das broncas da irmã, vai a uma loja de brinquedos que possui um espaço fantástico para os Playmobil. Quando Marla encontra Charlie, alguma espécie de magia acontece e eles são transportados para um mundo onde todos são bonecos de Playmobil.

A partir daí, é só confusão. É quando encontram aqueles personagens vindos de diversos cenários e, juntos, novamente, os irmãos voltam a se divertir. Lino DiSalvo, que esteve na última CCXP, em  São Paulo, disse que a mensagem do seu primeiro filme como diretor é justamente indagar o adulto sobre “a quantidade de diversão genuína que ele ainda mantém na vida.”

Segundo DiSalvo, as comparações entre os filmes de Playmobil e Lego são inevitáveis, mas os dois brinquedos tradicionais têm conceitos diferentes na origem: “Para mim, Lego é sobre construir, montar e deixar na estante. Playmobil é mais sobre contar histórias. Vejo meus filhos brincando e o que eles fazem é o que os personagens fazem na história: contar histórias.”

DiSalvo afirmou ainda que procurou respeitar o brinquedo: “Ao lidar com um mundo com tamanha tradição, sempre é preciso ter cuidado e respeitar o material”. “Ao mesmo tempo, tive de me manter fiel a mim mesmo e encontrar a verdade naqueles bonecos”, completou.