Polícia apura causa da morte de mulher encontrada sem vida em casa

Inicialmente foi indicado que há suspeita de feminicídio; caso foi em Brotas

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  • Bruno Wendel

Publicado em 14 de julho de 2019 às 13:22

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Bruno Wendel/CORREIO

A Polícia Civil informou neste domingo (14) que investiga a causa da morte de Cíntia Carine Borges Santos, que foi encontrada morta dentro de um apartamento no bairro de Brotas na tarde de sábado (13).  Segundo vizinhos, ela apresentava sinais de violência.  Cíntia  morava com a filha de três anos no imóvel.

Após os primeiros levantamentos periciais, segundo a polícia, não foram identificadas marcas de violência no corpo de Cíntia. "Equipes da 1ª Delegacia de Homicídios / Atlântico (DH / Atlântico) já ouviram testemunhas, seguem com as investigações e aguardam o laudo médico pericial, que será emitido pelo Instituto Médico Legal (IML), do Departamento de Polícia Técnica (DPT), para esclarecer a causa da morte. O corpo da mulher foi encontrado em estado de decomposição. Até o momento não há nenhum indicativo de violência contra Cíntia Carine", afirmou a Polícia. 

Inicialmente a Polícia Civil havia informado que a mulher seria uma possível vítima de feminicídio, que o corpo tinha marcas de agressão e que as informações preliminares indicariamque um homem que mantinha um relacionamento com a vítima é apontado como principal suspeito. 

O corpo de Cíntia foi encontrado dentro do apartamento 001 do Edifício Dona Maria, situado no número 364 da Rua Ariston de Bertino de Carvalho. Era por volta das 13h quando uma das vizinhas percebeu a presença de policiais no prédio. 

"Aqui é um prédio onde a maioria das pessoas é idosa, então todo mundo fica em suas casas. O que a gente sabe é que um homem entregou a filha dela para uma vizinha de porta. Ele disse que, como ela não respondia, arrombou a porta e a encontrou morta", contou a moradora ao CORREIO na manhã deste domingo. Ela preferiu não revelar o nome. 

A  moradora acrescentou que Cintia foi vítima de espancamento. "Na hora, algumas pessoas entraram e disseram que ela tinha marcas de agressão no corpo", disse ela. 

Uma outra moradora do prédio ouvida pelo CORREIO contou que Cíntia tinha outros dois filhos maiores, mas que não moravam com ela. O imóvel que ele residia com a filha caçula era da mãe do ex-marido dela, com quem não mais conviavia há pouco mais de um ano. 

" Eu via ela poucas vezes e que nesses momentos raros a gente se falava muito pouco. Era 'bom dia' 'boa tarde' e só. Estamos todos surpresos com isso", declarou a moradora.