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Segundo o órgão, a informação de que Gabriela Macedo está detida é falsa
Publicado em 16 de dezembro de 2020 às 12:09
- Atualizado há um ano
A informação de que a chefe de gabinete da Secretaria de Segurança Pública da Bahia, Gabriela Caldas Rosa de Macedo, foi presa é falsa. Desde a noite desta terça-feira (15), existe um disse me disse correndo pelos órgãos públicos e entre representantes de classe de que ela teria sido detida. O CORREIO procurou a Polícia Federal e a assessoria informou que se trata de boato. Todos os mandados de prisão relacionados à Operação Faroeste foram cumpridos na segunda-feira (14).
Gabriela está afastada das funções desde a segunda, assim como o chefe dela, o secretário da SSP, Maurício Teles Barbosa. Ela é chefe de gabinete do secretário há anos e está sendo investigada por vazar informações sobre operações sigilosas. Segundo os investigadores, Gabriela avisava antecipadamente alvos sensíveis, como o falso cônsul Adailton Maturino, sobre ações prestes a acontecer, entre outros casos.
Segundo fontes do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) ouvidas pelo CORREIO, a força da delegada na SSP era maior até que a do subsecretário Ary Pereira de Oliveira – que deveria formalmente ser o segundo nome na hierarquia.
O afastamento de Gabriela e Maurício foi um dos desdobramentos da Operação Faroeste que investiga um esquema de venda de sentenças judiciais. Duas desembargadoras do TJ-BA foram presas pelo mesmo crime, Lígia Maria Ramos Cunha Lima e Ilona Márcia Reis.
Nesta terça, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) converteu a prisão temporária de Lígia em domiciliar. Segundo uma fonte do TJ ouvida pelo CORREIO, o motivo foi uma cirurgia que a desembargadora realizou, e da qual ela ainda está se recuperando. O local da cirurgia e a data exata do procedimento não foram informados.