Polícia procura terceiro suspeito de assalto a clínica na Pituba

Suspeito conseguiu escapar da polícia nesta quinta. Outros dois comparsas foram presos

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  • Da Redação

Publicado em 19 de maio de 2017 às 14:57

- Atualizado há um ano

A polícia ainda está tentando identificar o terceiro suspeito de participar do assalto a uma clínica de dermatologia no bairro da Pituba nesta quinta-feira (18). Na ação, pacientes ficaram como reféns de Hélder Silva Rosa, 29 anos, que estava armado e foi encurralado por viaturas da polícia. O outro suspeito Carlos Teótulo Silva Portugal, 34, tentou fugir, mas foi recapturado. O terceiro conseguiu escapar da polícia. Assalto aconteceu na tarde desta quinta(Foto: Almiro Lopes/CORREIO)Segundo a titular da 16ª Delegacia (Pituba), Maria Selma Lima, a polícia está buscando informações para prender o terceiro suspeito, que conseguiu fugir. “Estamos atrás para tentar identificar. Ainda não sabemos se ele é um menor ou não”, disse a delegada.

Na próxima segunda-feira (22), as vítimas do assalto, incluindo a dona da clínica devem ir até a delegacia para dar mais informações sobre a ação dos suspeitos. Alguns itens foram recuperados e entregues nesta quinta. “Uma bolsa que estava dentro do veículo e outras coisas que estavam dentro conseguimos recuperar, mas algumas só saberemos depois que vierem até a delegacia”, explicou a delegada.

A clínica Cedermes retomou o atendimento na manhã desta sexta-feira (19). Ontem, após o assalto, o funcionamento havia sido suspenso.

RefénsHelder foi cercado pela Polícia Militar na saída da clinica. Este fez a vítima de refém e só se entregou depois de meia hora de negociação com a Polícia Civil. Ele exigiu a presença da mãe e da imprensa para se entregar. A mãe, que é empregada doméstica no Itaigara, foi levada ao local.

O suspeito foi deixado para trás pelos comparsas e ao perceber a chegada da polícia tomou o motorista Jorge Farias, 46, como refém porque acreditou que ele seria um policial. O assaltante levou a vítima até a porta da clínica e ameaçou matá-lo caso a mãe e a imprensa não chegassem.

"Primeiro, ele chegou gritando que era um assalto e foi pegando os pertences de todo mundo. Na saída, ele colocou a arma no meu pescoço. Eu fiquei muito calmo. Nessas horas, o nervosismo só piora. Eu e o assaltante nervosos não ia prestar", contou ao CORREIO. O celular, a corrente de metal e carteira do motorista foram levados.

Hélder foi deixado para trás pelos comparsas e ao perceber a chegada da polícia tomou o motorista Jorge Farias, 46, como refém porque acreditou que ele seria um policial. O assaltante levou a vítima até a porta da clínica e ameaçou matá-lo caso a mãe e a imprensa não chegassem. "Primeiro, ele chegou gritando que era um assalto e foi pegando os pertences de todo mundo. Na saída, ele colocou a arma no meu pescoço. Eu fiquei muito calmo. Nessas horas, o nervosismo só piora. Eu e o assaltante nervosos não ia prestar", contou ao CORREIO. O celular, a corrente de metal e carteira do motorista foram levados.

Além dos funcionários, mais de dez pacientes estavam na clínica Cedermes no momento do assalto. De acordo com a delegada, o trio foi até a Pituba para pegar um veículo que tinha sido roubado, um Fox preto, para cometer roubos. Ao chegar no local, eles avistaram uma mulher “aparentemente rica”, com uma bolsa de marca de luxo e decidiram assaltar a clínica. Os assaltantes foram recolhendo as bolsas, celulares, carteiras e joias das pessoas.

Os dois presos hoje são bastante conhecidos da polícia, com várias passagens em delegacias. De acordo com a delegada, Carlos possui sete passagens, a maioria por roubo, sendo duas delas em Feira de Santana. Ele também tem dois registros por agressão no Carnaval. Já Hélder tem mais de 10 passagens e sete inquéritos policiais.