Portos baianos: Bancos mostram onde está o dinheiro para os investimentos

Linhas de crédito foram apresentadas pelo BNDES e o Desenbahia durante o Seminário Bahia de Todos os Portos

As alternativas para o financiamento dos projetos de infraestrutura portuária foram um dos destaques no evento. Representantes do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Agência de Fomento do Estado da Bahia (Desenbahia) apresentaram as condições disponíveis. 

O BNDES vive, agora, um novo momento, acredita o chefe de departamento de desestatização do banco, Pedro dos Passos. A principal diferença seria a mudança no funcionamento da linha de crédito oferecida para investimentos em infraestrutura, o que impacta a consolidação de projetos nas zonas portuárias. O banco analisa a situação jurídica e cadastral do cliente antes de analisar o projeto. 

Assim, é possível conhecer a realidade do possível investidor para, a partir daí, estudar os ônus e bônus. Somente na segunda etapa há análise do projeto em si e a homologação, se for o caso. “Temos todo o interesse de apoiar novos projetos e entender as necessidades de cada um. E como podemos adequar as necessidades de cada uma das nossas linhas”, destaca.

Atualmente, o BNDES oferece duas linhas de crédito. Na primeira, o banco entra com até 80% do investimento e o prazo de pagamento é de  16 anos – o investimento mínimo é R$ 10 milhoes (BNDES Finame Direto, focado em máquinas e equipamentos).   O segundo tem até 100%, limitado a 80% do investimento total, dos itens financiáveis, com prazo de 24 anos. É o chamado BNDES Finem. Pedro dos Passos destaca a mudança no método de cobrança de juros pelas operações. 

Pela Desenbahia, falou o gerente de Desenvolvimento, Sérgio Luiz Matos. Ele apresentou as opções no banco estadual para investimentos na área de infraestrutura. 

O Seminário Portfólio de Investimentos nos Portos da Bahia - Oportunidades de Outorgas foi uma realização do CORREIO e Codeba, com o patrocínio da J. Macêdo e UItracargo, apoio institucional da Braskem e apoio da Fieb, Usuport, Associação Comercial da Bahia e Contermas.