Prejuízo causado por incêndio em fábrica de velas pode ser de mais de R$ 1 milhão

Bombeiros retomaram o combate aos focos hoje

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  • Nilson Marinho

Publicado em 10 de maio de 2018 às 09:49

- Atualizado há um ano

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A fumaça que surgiu dos escombros da fábrica de velas Zuppani, na manhã desta quinta-feira (10), fez com que os vizinhos da empresa suspeitassem que um novo incêndio de grandes proporções atingia o local. No entanto, a possibilidade foi descartada, embora tivesse surgido, por volta das 6h, uma reignição do fogo. 

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De acordo com os profissionais que estão no local, um ponto de calor localizado em meio ao que restou da fábrica fez com que pequenas chamas provocassem fumaça. O fogo foi controlado na manhã desta quarta-feira (9) depois de cinco horas de trabalho. "A reignição do fogo aconteceu em pequenas proporções, apenas pequenas chamas que surgiram embaixo dos escombros", afirmou major Ramon Diego.No pátio da empresa, 14 funcionários se revezam para retirar toda a parafina que se espalhou com o forte calor provocado pelas chamas. 

De acordo com Francisco Soares, 45, gerente da Zupanni, o prejuízo inicial chega a R$1 milhão, mas,  ainda de acordo com ele, esse valor pode aumentar, já que não houve uma avaliação total do que foi perdido. 

Para ele, o fogo pode ter  começado após um curto-circuito. Toda a mercadoria que estava em estoque foi derretida pelas chamas, o equivalente para carregar um caminhão. 

"Ao em torno de 25 toneladas que foi produzida em três dias. Ontem (quarta) pela manhã o caminhão chegou para a gente carregá-lo, mas não foi possível", lamentou o gerente. A carga seguiria para a matriz da empresa que fica no estado de Goiás.

Além da mercadoria já pronta para a comercialização, parte da matéria prima também foi perdida. A fábrica possue quatro tanques de parafina, cada una com capacidade para armazenar 35 toneladas do material.

 "Uma grande quantidade vazou dos tanques, mas ainda não conseguimos saber o total de tudo que foi perdido", disse Evalice Viera, 56, administradora da empresa.

Trinta e dois funcionários trabalhavam na fábrica. O destino delas ainda é incerto. "Muito cedo para pensar em qualquer coisa", disse Francisco.

*Com supervisão do chefe de reportagem Jorge Gauthier