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Denúncia diz que Juliano Costa Couto atuava beneficiando o grupo J&F; ele nega
Da Redação
Publicado em 16 de maio de 2018 às 09:10
- Atualizado há um ano
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no Distrito Federal, Juliano Costa Couto, foi denunciado pelo Ministério Público Federal pela participação em esquema de corrupção para o vazamento de informações do MP em benefício do grupo J&F. Ele foi acusado de corrupção ativa e lavagem de dinheiro.
A denúncia diz que Couto atuava beneficiando o grupo J&F. Ele nega que tenha sido contratado para atuar na empresa. De acordo com o G1, O advogado de Juliano, Willer Tomaz, afirmou que vai provar o "equívoco e a parcialidade" do Ministério Público e disse confiar na Justiça.
Outros alvos
Também foram denunciados por crimes como corrupção, lavagem de dinheiro, embaraço a investigações e violação de sigilo funcional os executivos da J&F Joesley Batista e Francisco de Assis, o publicitário André Gustavo Vieira, o procurador Ângelo Goular Vilella e o advogado Willer Tomaz.
O documento foi apresentado no fim de abril ao Tribunal Regional Federal da 1ª região, com sede em Brasília, e a relatora é a desembargadora Mônica Sifuentes, que deverá submeter a acusação à Corte Especial do tribunal.
Segundo a denúncia, o valor pago pela J&F a título de propina foi de R$ 3,7 milhões, por meio de contrato fictício de advocacia, para que o procurador passasse informações da operação Greenfield, que investigou fraudes em fundos de pensão. Segundo o MP, o presidente da OAB-DF teria ficado com um terço desse valor para ajudar a corromper o procurador.