Presidente do Corinthians, Andrés rompe relações com o Benfica

Dirigente atacou clube português após caso Pedrinho: "Olharam para nós como um clube pequeno"

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  • Da Redação

Publicado em 21 de agosto de 2020 às 18:15

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians

Corinthians e Benfica não farão futuras negociações, pelo menos enquanto Andrés Sanchez dirigir o clube brasileiro e Luís Filipe Vieira, o português. A relação ficou estremecida após a transferência de Pedrinho para a agremiação europeia.

"O negócio do Pedrinho já foi acertado, mas olharam para nós como um clube pequeno. Pelo visto é isso que o presidente do Benfica pensa, que somos pequenos", disse o dirigente corintiano, nesta sexta-feira (21), em entrevista jornal "O Jogo", de Portugal.

"No futebol tudo é possível. Poderemos negociar no futuro com o Benfica. As instituições são maiores do que as pessoas. No entanto, não quero mais saber desse presidente. É seguir a vida, cada um para o seu lado", completou Andrés.

Na quarta-feira (19), o Corinthians alterou a negociação com o Benfica para confirmar a venda do meia-atacante e revelou que aceitou diminuir o valor de 20 milhões de euros (131 milhões), acertado em março, para 18 milhões de euros (R$ 117 milhões).

O Corinthians deixou de ganhar dois milhões de euros, mas recebeu cerca de R$ 12 milhões a mais, pois com o aumento da cotação do euro, os 20 milhões de euros em março correspondiam a R$ 105 milhões. E o dinheiro todo deve ser depositado na conta até o fim do mês por um banco alemão. O Benfica só vai pagar a primeira parcela em agosto do próximo ano.

O "desconto" é por causa do retorno do atacante colombiano Yony González para o time português. Como o contrato permitia a devolução do atleta, caso ele não completasse cinco jogos no período de empréstimo de seis meses, o Corinthians deixou de pagar cerca de R$ 17 milhões.

"Neste momento de pandemia era importante conseguir essa transferência. Assim não teremos que vender mais ninguém e vamos disputar o campeonato com a máxima dignidade ", disse Andrés Sanchez.