Presidente do Flu de Feira renuncia ao cargo em meio à polêmica

Deraldão pede para sair do clube um dia após boatos sobre faltar comida para os atletas

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  • Da Redação

Publicado em 22 de março de 2021 às 19:59

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: TV Touro Oficial/Reprodução

Antônio Deraldo da Conceição, mais conhecido como Deraldão, não é mais o presidente do Fluminense de Feira. O mandatário renunciou na manhã desta segunda-feira (22), após cerca de dois meses no cargo. A decisão foi comunicada através de carta aberta enviada ao Conselho Deliberativo do Touro do Sertão.

O momento do clube é conturbado. Após o empate em 1x1 com o Bahia, no domingo (21), pelo Campeonato Baiano, surgiram boatos que estaria faltando comida para os atletas. Os rumores começaram a circular nas redes sociais junto com um vídeo que mostrava o elenco comendo pizza. Apesar da polêmica, os jogadores não fizeram acusação.

Em resposta, Deraldão gravou um vídeo nas dependências do clube, exibindo panelas cheias de macarrão, feijão e carne.

"Vem com mentira dizer que não tinha comida. Não dá pra mim não. O presidente do conselho disse que ia apurar, pedir afastamento do presidente...Ô meu irmão, não precisa disso não. Estou saindo agora. Tenho minhas empresas para cuidar, são minhas empresas que dão meu sustento", disse.

Na carta, Deraldão afirma que deixa o cargo por motivo de saúde. Mas, em entrevista ao ge, o mandatário alegou que está de saída por não concordar com 'picuinhas' no clube. "Renunciei porque tem um bocado de idiota no Conselho Deliberativo que fica dando vazão a umas mentiras, como essa dizendo que não tinha comida ontem", falou. Deraldão comunicou em carta a renúncia (Foto: Reprodução) Deraldão venceu as eleições presidenciais do Fluminense de Feira no dia 21 de janeiro deste ano, após a renúncia do deputado estadual Ewerton Carneiro (PSL), conhecido como ‘Pastor Tom’, em dezembro de 2020. 

Após a saída do gestor, o presidente do conselho deliberativo do Touro do Sertão, Antônio Raimundo Gomes dos Santos, assume interinamente a diretoria executiva. Pelo estatuto, Raimundo deve convocar uma nova eleição no período de 30 dias.