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Da Redação
Publicado em 12 de janeiro de 2018 às 04:58
- Atualizado há um ano
Após dois meses consecutivos de queda, a produção industrial baiana registrou aumento de 3,5% na passagem de outubro para novembro. A Bahia apresenta a segunda maior taxa do país, ficando atrás apenas do Espírito Santo (5,8%), e bem acima da média nacional (0,2%).
Os dados divulgados ontem são da Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física Regional (PIM-PF Regional) realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As maiores contribuições para esse aumento vieram dos setores de produtos químicos (29,9%) e veículos (30,8%). Outros setores também apresentaram resultados positivos, como Indústrias Extrativas (17,5%) e Produtos Alimentícios (5,5%).
Apesar do resultado positivo em novembro, alguns setores da indústria apresentaram queda. Os produtos derivados de petróleo e biocombustíveis tiveram queda de 28,2%. Essa foi a principal influência negativa do período, que se explica pela menor produção de óleo diesel, gasolina automotiva e óleos combustíveis. Em relação a novembro de 2016, a indústria baiana teve um acréscimo de 0,8%. No entanto, o índice acumulado de janeiro a novembro de 2017 apontou uma queda de 2,7% em comparação ao mesmo período do ano anterior.
No acumulado dos últimos 12 meses, a taxa baiana apresentou recuo de 3,2% em novembro de 2017, mantendo o comportamento de redução na intensidade de queda iniciado em junho (-8,6%). De acordo com a Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), a lenta recuperação da economia brasileira em 2017, com diminuição na taxa de juros, favoreceu uma pequena melhora no ambiente de trabalho e resultados positivos no PIB trimestral. “Isso tem contribuído positivamente para a evolução no ritmo da indústria nacional. As incertezas no ambiente econômico e político diminuíram, e isso afeta diretamente as decisões de investimento e consumo”, explicou a Fieb em nota.