Professores aposentados da rede estadual protestam em frente à Governadoria

Pouco mais de 100 manifestantes querem que comissão seja recebida para entrega de pauta de reivindicações

Publicado em 7 de agosto de 2018 às 12:27

- Atualizado há um ano

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Professores prostestam em frente à Governadoria (Foto: Divulgação) Pouco mais de 100 professores aposentados da rede estadual protestaram na manhã desta terça-feira (07)  em frente à Governadoria, no Centro Administrativo (CAB). Eles querem ser recebidos pelo governador Rui Costa para entregar em mãos uma pauta de reivindicações, que inclui reajuste salarial. 

“É um direito nosso ao reajuste. Estamos quatro anos sem aumento. Além disso queremos retorno do grau 1 e 2 para tabela; agilidade no pagamento da reclassificação e pagamento da URV”, declarou a coordenadora pedagógica aposentada Jadeilde Nobre Cardoso e Silva, 67 anos.

Os manifestantes foram informados por funcionários da Governadoria que Rui Costa não está no órgão e que o documento poderia ser entregue no protocolo. “Eles querem que a gente protocole, mas que o a gente quer é que a comissão seja atendida por alguém ligado ao governo para entregar em mãos, para que depois a gente saiba a quem cobrar”, pontuou Jadeilde.

Com camisas brancas com frases de efeito, os manifestantes chegaram à Governadoria por volta das 8h. Eles se concentraram em frente ao prédio. “A gente só vai sair daqui quando a comissão for atendida”, disse a professora aposentada Josefa Célia, uma das pessoas que integram a comissão. 

Procurado, o governo do estado informou, através da assessoria, que "a arrecadação tributária do Estado ainda está sendo afetada pela grave crise econômica que atinge o país.  Apesar do cenário adverso, a Bahia vem conseguindo honrar seus compromissos, pagando rigorosamente em dia os salários dos servidores". Por causa da crise, o governo informou que "ainda precisa manter uma política econômica austera, sem gastar mais do que arrecada. O Estado vem empenhando todos os esforços para contemplar os servidores com avanços nas carreiras, sem perder o equilíbrio econômico e fiscal". A pasta não informou se os representantes foram recebidos.