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País vive onda de saques em estabelecimentos após combustível subir 123%
Da Redação
Publicado em 3 de outubro de 2019 às 17:06
- Atualizado há um ano
O presidente do Equador, Lenín Moreno, decretou estado de exceção em todo o país em meio a protestos contra um aumento de 123% no preço da gasolina.
Ao menos 19 pessoas foram presas. Há bloqueio de estradas em Quito e Guayaquil, as duas principais cidades do país.
O aumento decorre da retirada de subsídios da gasolina, depois de o Equador ter fechado um acordo de US$ 2 bilhões com o Fundo Monetário Internacional (FMI).
Moreno assumiu a presidência em 2017, apadrinhado politicamente pelo ex-presidente Rafael Correa. No poder, rompeu com o antecessor e se aproximou da oposição.
Para reverter a crise econômica produzida pelo fim do ciclo das commodities, tomou medidas econômicas impopulares.