Psirico promete agitar Carnaval com projeto musical inspirado no metaverso

Banda anunciou agenda de Verão, que inclui pipoca e apresentação em todos os dias do Carnaval de Salvador

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  • Da Redação

Publicado em 10 de janeiro de 2023 às 20:50

. Crédito: Foto: Paula Fróes/CORREIO

Pé em Salvador, olhar no futuro. É assim que será o Verão da banda Psirico, que divulgou na tarde desta terça-feira (10) sua agenda de shows até o Carnaval. Tendo como grande novidade o projeto Psi Universal que, além de álbum, integra um projeto de união do pagodão ao movimento afrofuturista, a banda vai investir na proximidade com o metaverso para movimentar o Carnaval soteropolitano. A aposta para a festa mais aguardada pelos baianos é a música Vem Jogando Essa Raba, integrante do novo projeto musical.

O anúncio das novidades para alta estação aconteceu na varanda do restaurante Belles, localizada na Rua Direita de Santo Antônio, no Santo Antônio Além do Carmo. O bairro escolhido é o mesmo onde acontecerá os Ensaios do Psi nesta quinta-feira (12) e no dia 2 de fevereiro. Mas, não se engane, nem as datas – Dia do Senhor do Bonfim e Dia de Iemanjá, respectivamente – nem o local foram escolhas aleatórias, segundo aponta Márcio Victor, vocalista do Psirico.

"Eu quero movimentação nesse Centro Histórico. O Carmo é lindo. As pessoas precisam vir aqui conhecer e verdejar mais a imagem da Bahia. É por isso que a gente escolheu fazer os ensaios aqui. Essas duas datas escolhidas também são muito importantes porque a gente é do axé", explica o cantor.

Com 28 shows marcados até o Carnaval, os compromissos que figuram como mais importantes na agenda do Psirico são os ensaios de Verão e o Carnaval. O primeiro dia do Ensaio do Psi, que acontecerá na área de eventos da Igreja Santo Antônio Além do Carmo, contará com show de abertura de Escandurras e com um cenário moderno composto por leds, para marcar a inserção da banda  no mundo do metaverso. Os convidados ainda não foram confirmados, mas o cantor revelou que já foram feitos convites a Ivete Sangalo, Durval Lélys e Saulo. 

No dia 2 de fevereiro, o ensaio terá tema retrô. Com inspiração no show feito no AfroPunk, a banda trará seu repertório antigo e investirá em um figurino clássico. 

Já para o Carnaval, a programação do Psirico tem novidade: pela primeira vez, o grupo se apresentará em todos os dias da festa na capital baiana, com a Pipoca do Psi. A pausa na apresentação da Pipoca ocorre apenas na segunda-feira, quando o grupo puxará o tradicional bloco As Muquiranas. Empolgado, Márcio Victor não esconde a ansiedade com o retorno ao trio elétrico depois de dois anos sem a folia em decorrência da pandemia de covid-19.

"Eu estou tão ansioso que não está caindo a ficha. Esse reencontro nosso, estarmos juntos de novo, é tudo um recomeço para mim, estou com fogo. Estou com vontade de chegar e dar o melhor", declara.

Com o coração fervendo, Márcio Victor afirma que, na época do Carnaval, estará totalmente focado em cantar. Apostando no hit Vem Jogando Essa Raba, o cantor contou que a banda decidiu que essa seria a música de trabalho no momento em que a tocou pela primeira vez. "Foi escolhida no momento da gravação do clipe. Tenho certeza que, no Carnaval, ela vai crescer muito. Quando estivermos entrando no Campo Grande, muita gente vai se surpreender", espera.

Quanto a venda do bloco As Muquiranas, avisa que os ingressos já estão praticamente esgotados. Os foliões que preferem as cortesias dos camarotes e querem curtir Psirico terão como opções o Camarote Othon, Camarote.Com, Camarote Harém e o Camarote Villa. 

Endossando o projeto Psi Universal, que pensa o novo consumo do entretenimento nas mídias digitais, seja nos games ou nas plataformas, o cantor diz querer levar o pagodão para o metaverso. Antes, no entanto, o pagode baiano afrofuturista fará uma parada especial na sexta-feira de Carnaval da Pipoca do Psi, quando será tema da apresentação.

"A primeira música do Psi Universal, A Tropa Avança, fala do começo do Psirico, da minha história no Engenho Velho, de percussão, de tambor e de modernidade, mas mantém a raiz. É o que eu faço questão de fazer. Tenho certeza que o pagode que a gente faz hoje, embora muita gente ainda não acredite, vai orgulhar muito a gente internacionalmente. Dentro desse mundo do metaverso, é preciso ter um representante do pagode. E eu estou lá", garante.

*Com orientação da subeditora Fernanda Varela