Receba por email.
Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Linha Fina Lorem ipsum dolor sit amet consectetur adipisicing elit. Dolorum ipsa voluptatum enim voluptatem dignissimos.
Da Redação
Publicado em 17 de abril de 2019 às 09:02
- Atualizado há um ano
Conseguirá o Bahia de Feira produzir a façanha de conquistar o segundo título estadual em menos de dez anos? Cairá o raio duas vezes no mesmo lugar? Em 2011, a equipe treinada por Arnaldo Lira e comandada por Jair e João Neto desbancou o Vitória dentro do Barradão e interrompeu a hegemonia rubro-negra, que durava desde o título de outra agremiação do interior, o Colo Colo, campeão em 2006.
A tarefa é árdua, é claro. O Bahia tem a seu favor o peso da camisa, um elenco mais qualificado e o apoio da torcida, que certamente encherá a Arena Fonte Nova no domingo. Mas quem duvida? Pelo que fez o Tremendão na partida de ida, no Joia da Princesa, e ao longo do campeonato, o título estadual seria justíssimo. Sob o comando de Barbosinha, a equipe de Feira de Santana é extremamente organizada e mostrou isso mais uma vez ao colocar o adversário em apuros em diversos momentos da partida.
Arrisco dizer, inclusive, que o empate em 1x1 saiu barato para o xará tradicional. Depois de expor a fragilidade do sistema defensivo do adversário com inteligência e talento individual, o Bahia de Feira controlou a partida e esteve o tempo inteiro mais perto de marcar o segundo do que de sofrer o empate. E até chegou, de fato, a marcar, só que o gol foi anulado corretamente pelo árbitro de vídeo. Seria uma vantagem e tanta.
A expulsão de Gabriel Bispo deixou o Tremendão vulnerável. O castigo foi o gol de empate no apagar das luzes. E só não foi maior porque, debaixo das traves, há um gigante chamado Jair. Ano após ano, o goleiro mostra uma segurança que impressiona. E aí fica a pergunta: será que o camisa 1, ao longo da carreira, não mereceu um espaço maior em um dos grandes do estado? Jair foi contratado pelo Bahia após o título baiano de 2011, porém jamais recebeu oportunidade com a camisa tricolor. E hoje, olhando as opções para o gol da dupla Ba-Vi, não seria loucura pensar que o jogador de 39 anos poderia tranquilamente fazer parte de um dos elencos.
A boa campanha do Bahia de Feira é excelente para o futebol baiano, tão carente de equipes do interior que cheguem fortes e batam de frente com a dupla da capital. Em um ano atípico para o Vitória, em que absolutamente tudo deu errado, o Tremendão cumpriu bem seu papel, tanto que está invicto nos confrontos contra a dupla Ba-Vi – empate diante do Vitória e um triunfo e outro empate diante do Bahia.
Favoritismo do Esquadrão Embora tenha decepcionado seu torcedor ao longo dos primeiros meses do ano, o Bahia continua sendo favorito à conquista do Estadual. Para isso, Roger precisará fazer com que a equipe jogue bola, algo que não tem acontecido com frequência em 2019. Exceto por lapso de consciência ou outro na temporada, o time mostra as mesmas dificuldades para construir o jogo e chegar ao gol do adversário. Mas, convenhamos, com o bom elenco que tem em mãos, de longe o melhor do futebol baiano, não surpreenderia que o encaixe acontecesse na hora “H”. Todo atleta gosta de jogo grande.