Qual a melhor estratégia para refinanciar um consignado na pandemia?

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  • Edisio Freire

Publicado em 6 de julho de 2020 às 05:00

- Atualizado há um ano

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Qual a melhor estratégia para refinanciar um consignado na pandemia sem aumentar tanto o número de parcelas? Anônimo

Olá Anônimo. Qualquer linha de crédito ou financiamento, fora ou dentro da pandemia, tem regras básicas na sua composição e as variáveis taxas de juros e prazo, estão intimamente ligadas ao valor da parcela, portanto, havendo a possibilidade de renegociação, terá que decidir entre ampliar o prazo para reduzir o valor da parcela, ou aceita um aumento na parcela para manter o mesmo prazo, não há como fugir disso, em se tratando de uma negociação com mesma instituição que concedeu o crédito. Existe uma alternativa que poderá ser interessante nessa sua estratégia, que é a portabilidade do consignado, que significa transferir o contrato de empréstimo para outra instituição financeira que aceite e tenha taxa de juros melhores. Essa ação só será possível se a nova instituição tiver contrato com a empresa onde trabalha para crédito consignado. Havendo essa possibilidade, é bem possível que consiga taxas melhores e possa refinanciar sua dívida mantendo o prazo e mesmo nível de parcela.

Tive redução de salário, consegui reajustar algumas despesas, mas outras continuam pesando. O que posso fazer mais para conseguir mudar o padrão de vida em tão curto espaço de tempo sem sair da pandemia endividado? Rafael Matos

Olá Rafael. Estamos vivendo uma fase bem delicada do ponto de vista econômico, ainda sem previsão exata de quando tudo isso irá acabar, e mesmo sendo um problema de saúde, os reflexos na economia são inevitáveis, basta observar a quantidade de empresas fechando e pessoas, assim como você, que tiveram impacto financeiro, seja pela redução salarial ou perda do emprego. É um momento em que todos os esforços precisam ser feitos com o objetivo central de manter o equilíbrio das contas, ainda que no mínimo necessário, até que a atividade econômica retorne ao normal. Fazer ajustes nas despesas domésticas é essencial, mas, às vezes, isso só não basta. É preciso a redução do padrão de vida, ainda que por pouco tempo. Observe gastos que não são tão importantes para o cotidiano da família, que consigam passar sem eles, como ter um carro, uma tv por assinatura, dentre outros. Além disso, na medida do possível, é claro, reduza também os gastos essenciais, economizando energia, otimizando as compras no supermercado, enfim, tudo o que for possível para garantir a sobrevivência durante o período de pandemia.

Como está o mercado de ações neste momento de pandemia, Edísio? Ricardo Souza

Olá Ricardo. A pandemia movimentou os mercados de todo o mundo, as operações financeiras de renda variável vêm sofrendo bastante nesse período, basta observar que a Bolsa de Valores de São Paulo bateu os 117 mil pontos, e após o início da pandemia, caiu mais de 50 mil pontos, isso é muita coisa. Claro que já houve uma boa recuperação, mas ainda está em um patamar bem abaixo do apresentado antes da crise. Costuma-se dizer que os momentos de crise são os melhores para se ganhar dinheiro na bolsa, exatamente pelo fato de se ter quedas fortes de empresas que são sólidas, o que remete à ideia que irá recuperar e quem comprou na baixa poderá ter bons ganhos com esse movimento. Mas é claro que tudo é muito relativo e o fundamental é ter bons conhecimentos para tomar as melhores decisões, isso evitará perdas de patrimônio. No momento o mercado segue em recuperação, alguns dias com altas relevantes e em outros baixas pontuais, é preciso observar e perceber a tendência para o próximo semestre.

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