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Por Flavia Azevedo (mãe de Leo)
Flavia Azevedo
Publicado em 20 de abril de 2018 às 03:02
- Atualizado há um ano
Uma rua em Bruxelas pode ser acolhedora, basta um colo de mulher, um chamado aos vizinhos. Assim como moda pode ser consciência, gravidez difícil pode dar certo e mostra de cinema pode ser evento feminista no interior da Bahia. E uma loja pode ser negócio, mas também carinho.
CARÃO DA SEMANA Esse Carão aí, de quando eu tinha uns 20 anos, é dedicado ao pessoal que insiste em cagar a regra de que só com cabelos longos existe beleza e feminilidade. Eu me sentia linda e feminina também assim: quase careca, nos anos 90.
Alessandra Fernandez Fernandes Cruz é espoleta até dizer chega! Também CDF nível máximo na carreira que abraça com paixão. Formou em Medicina na Ufba e foi pra São Paulo fazer a residência. Nunca mais voltou nem parou de estudar. É especialista (das boas) em gestação de alto risco e ginecologia estética. Também entende tudo de maternidade apaixonada desde que nasceu Alexandre “que me transformou na mulher mais completa e poderosa do mundo”. Atualmente, tem a @clinicaporellas e vem à Bahia todo mês pra cuidar da família que ficou por aqui. Numa dessas, dia 7 de junho, aproveita pra dar palestra sobre rejuvenescimento íntimo, na clínica Revitalle, em Villas. Procure saber. Alessandra Fernandez Camila Camila é cineasta formada pela UFRB e uma das fundadoras do Coletivo Gaiolas - Coletivo de Cineastas Feministas do Recôncavo da Bahia. Também é sócia da Mulher de Bigode Filmes e Produções. Agora, assina a coordenação artística e de programação da M A R – Mulheres Ativismo e Realização que acontecerá em Cachoeira, de 16 a 20 de maio. Com equipe composta exclusivamente por mulheres, o evento apresentará obras audiovisuais, além de oficinas, intercâmbio artístico e entre linguagens artísticas. Foram inscritas mais de 300 curtas-metragens realizados por mulheres de todo o Brasil. Saiba mais no www.marderealizadoras.com. Camila Camila Trabalhar com moda era o sonho “mais ou menos secreto” da jornalista Ana Fernanda. Quando o filho nasceu, decidiu realizar e assim fez uma formação em consultoria de estilo pessoal. Daí, surgiu a Justa Moda, consultoria conectada com uma moda “boa para todos e todas”. Depois, virou representante do movimento Fashion Revolution em Salvador e, neste ano, realiza a terceira edição do evento por aqui. A proposta é discutir moda e sustentabilidade, entre os dias 26 e 29 deste mês, numa programação gratuita que inclui filme, oficinas, bate-papos e brechó distribuída entre os bairros do Canela, Federação, Rio Vermelho, Pituba e Itaigara. Inscrições no www.justamoda.com. Ana Fernanda Sabe aquela loja linda que chama Papel Craft? Que tem um estilo único em papelaria, decoração, presentes, acessórios e roupas? Aquela que é tipo um mundinho onde, se uma coisa for a sua cara, todas as outras serão? É de Malica Araújo, que também dirige a criação na empresa que assumiu há 25 anos. Tem no Rio, em São Paulo e Brasília e a papelcraft.com.br que atende todo o Brasil. Malica é psicóloga, mas se apaixonou por design logo na saída da PUC, onde se formou. Carioca com raízes fortes na Bahia, pode ser encontrada, nos intervalos das feiras de design - e da ralação - entre amigos e família, no condomínio Busca Vida, dançando e festejando a vida com Rubens, o grande amor. Malica Araújo Mulherão A fotógrafa Alice Ramos foi uma das primeiras a registrar corpos “fora do padrão”, na Bahia. Já cantou, dançou e chegou a ser atriz. Há mais de dez anos, encontrou um amor na internet e partiu pra Bruxelas, onde vive até hoje. Do casamento com Pierre, nasceu Gui. Antes dele, numa relação anterior, chegou Amora. Recentemente, viu da janela uma cena horrível: o vizinho, de 19 anos, se enforcou no jardim. Uma dor imensa e ela se deu conta de que não conhecia aquele menino, de que naquela rua ninguém se conhecia. Então, passou a reunir a vizinhança para apoio e carinho. Antes disso, já havia criado uma ONG para mulheres de diferentes nacionalidades, a wedoforwoman.org. Agora, ela desenvolve o projeto de um centro/clube familiar inspirado nos encontros entre vizinhos. Resumindo: esse mulherão levou para a Bélgica um pouquinho do que tem de bom no Brasil. (Foto: Divulgação)