'Quem passa no concurso tem que ser anormal', diz professor

Fábio Lobo chama atenção para a dedicação que deve existir quando se quer passar em um concurso público

Fábio Lobo, professor de cursos preparatórios para concursos 

"Por que concurso público? Hoje, no mercado privado, é muito complicado ter estabilidade. Tudo é muito incerto e o concurso público ainda é a saída para muita gente que tem problemas financeiros e também busca essa tranquilidade de ter um trabalho, ainda mais dentro da situação  que vivemos, de incerteza política e econômica. Além disso, existem muitas oportunidades. Muitos concurseiros começam a olhar em nível federal, concursos maiores, mas os regionais também são muito interessantes. Tem alguns de nível médio que pagam 3 mil reais. Dificilmente no setor privado se começa com uma remuneração dessa logo depois de formado. Quem quer investir nisso, seja qual for o certame, tem que ter em mente que vai tirar um lapso temporal da vida para atingir um objetivo. Vai ter que abrir mão de algumas coisas para batalhar por aquilo que quer. Quem passa no concurso tem que ser anormal. Se são 10 mil inscritos e 200 vagas, normal é não passar. Tem que ter atitude fora do comum. Quem pensa ‘quero fazer concurso’ só no sonho e não coloca em prática essa ideia só fica na teoria. Os que alcançam efetivamente são os que partem para o objetivo, são os que têm um planejamento. Se quer realmente alcançá-lo, pode demorar 2, 5, 7 anos, mas se continuar persistindo e tendo motivação se consegue alcançar o objetivo. Concurso é para quem quer chegar."