Rapper, gay e baiano, Hiran exige respeito em primeiro disco

Por Giuliana Mancini

Publicado em 13 de março de 2018 às 05:05

- Atualizado há um ano

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“Seu preconceito eu não aceito/ Entro na cena, exijo respeito”. Esse é um dos trechos de Tem Mana no Rap,  do rapper Hiran. A faixa, com clipe dirigido por Og Marcelo,  dá nome ao primeiro álbum do baiano, de 22 anos. Ou melhor: é graças à canção que o disco inteiro existe. A capa do primeiro álbum de Hiran: lançamento (Foto: Reprodução) “Eu produzi tudo ao redor dela. Tinha medo de não ser aceito e acabava não sendo eu mesmo - por exemplo, fui cantor de MPB e backing vocal. Ano passado, me senti devastado. No estúdio, pude ter liberdade e ‘cuspi’ essa música”, conta.

Ao todo, são nove hits. Três trazem participações especiais: Allowed, com Vandal; Escapar, com Galf; e Baile de Ideia, com Don Maths.

No fim deste mês, Hiran comanda dois shows no estado de São Paulo, ambos com BNegão: dia 30, no Mundo Pensante, na capital; e dia 31, no Galpão Busca Vida, em Bragança Paulista.