Remanescentes do vice de 2020 comemoram título inédito do Atlético

Kaefer e Miller fizeram parte da campanha do ano passado e agora foram titulares

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  • Vitor Villar

Publicado em 23 de maio de 2021 às 18:56

- Atualizado há um ano

. Crédito: Paula Fróes / CORREIO

O Atlético bateu na trave em 2020 ao perder o título para o Bahia. Mas em 2021, diante do Bahia de Feira, a taça é do Carcará: vitória por 3x2 na Arena Cajueiro, de virada, após empate de 2x2 no jogo de ida, e resultado: troféu inédito para a cidade de Alagoinhas, a terceira do interior baiano a conquistar o estadual - depois de Feira de Santana e Ilhéus.

Dois remanescentes da final do ano passado estavam entre os mais exaltados na festa do título em Feira: o volante Wilian Kaefer, de 27 anos, e o meia Miller, de 28..

Kaefer destacou o empenho do time para superar as limitações. “É muita emoção, só a gente sabe o que passou no dia a dia. A gente vê os times sendo campeões, mas tendo muita estrutura, muita condição. A gente sabia de nossa limitação, como todo time do interior tem”, comentou.

O volante estava no elenco do Carcará no ano passado, mas acabou não disputando a fase final. Ele deixou Alagoinhas quando o futebol foi paralisado, em março, por causa da pandemia da covid-19. Na sequência de 2020, defendeu o Goytacaz-RJ e o Gama.

Agora, em 2021, retornou para ser campeão. “Peguei o carro andando, mas desde o momento que eu cheguei é um time muito batalhador, um time de homens, de pai de família. Quero desejar a toda essa torcida, é uma coisa de louco lá em Alagoinhas”.

Kaefer destacou a preparação do Carcará, que treinou durante a semana no gramado sintético do Estádio Mariano Santana, em Serrinha, para se adaptar ao piso da Arena Cajueiro. “A sequência foi muito difícil pra gente, treinando no sintético em Serrinha, duro, quente. Depois pega um jogo contra uma grande equipe, temos que parabenizar o Bahia de Feira, que é uma grande equipe. Conseguimos esse tão sonhado titulo que essa torcida merece”.

Miller, de 28 anos, também estava no Atlético em 2020 e foi reserva nas duas partidas da final contra o Bahia. Seguiu na equipe para a disputa da Série D e agora foi premiado pela fidelidade. “Agradecer a Deus, foi um título muito importante para mim. Eu já vim do amador com uma desconfiança enorme, mas gratidão a Deus por tudo, por nossa equipe, nosso time é muito bom. É um filme que passa na cabeça, porque no ano passado não deu certo. Mas Deus honrou a gente esse ano e a gente é campeão”, desabafou o meia.