A principal liga de futebol americano dos Estados Unidos (NFL) sempre conta com shows de grandes artistas internacionais no intervalo do Super Bowl, evento que decide o campeão da temporada. A cantora Rihanna, porém, negou o convite feito para se apresentar no Super Bowl 53, em 3 de fevereiro de 2019. O protesto contra a injustiça racial e o apoio a Colin Kaepernick, quarterback que está sem time nesta temporada, seriam os motivos para que a artista tenha recusado a participação, independente do cachê, como afirma a revista US Weekly.
Kaepernick ajoelhou em meio ao hino nacional como forma de protesto à desigualdade racial |
Kaepernick foi o primeiro jogador a ajoelhar durante a execução do hino nacional em um jogo. A ação foi feita como protesto contra a desigualdade racial e a brutalidade policial contra negros e minorias nos Estados Unidos.
"Eles ofereceram a ela, mas ela disse não por conta da polêmica de se ajoelhar. Ela realmente não concorda com a postura da NFL", disse uma fonte mantida em anonimato pela US Weekly. A cantora, porém, ainda não se manifestou a respeito.
Relembre a notícia sobre o momento em que o jogador se ajoelhou:
COMO SERÁ
Atrações como Lady Gaga, Coldplay, Beyoncé e Bruno Mars já marcaram voz e presença em alguns dos maiores episódios esportivos do mundo. A partida negada pela estrela do pop encerra a temporada 2018 da liga no Mercedes-Benz Stadium, em Atlanta. "A NFL e a CBS (rede de TV que transmitirá o jogo em 2019) queriam muito que Rihanna fizesse o espetáculo do ano que vem em Atlanta", disse a fonte, exibindo os tons de decepção das marcas.
No lugar de Rihanna, a final da NFL contará com a banda Maroon 5. Na última edição, o espetáculo do intervalo ficou com o cantor Justin Timberlake.