Receba por email.
Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Ex-presidente do Barcelona foi acusado de apropriação indébita de dinheiro proveniente da venda dos direitos televisivos de amistosos da seleção brasileira
Da Redação
Publicado em 24 de fevereiro de 2019 às 16:26
- Atualizado há um ano
O julgamento de Sandro Rosell, ex-presidente do Barcelona, que enfrenta acusações de lavagem de dinheiro relacionada à venda de direitos de transmissão de partidas da seleção brasileira vai começar na segunda-feira (25), em Madri, na Espanha, tendo a previsão de durar dez dias. Também ex-executivo da Nike no Brasil, Rosell presidiu o Barcelona de 2010 a 2014. Ele foi acusado de apropriação indébita de dinheiro proveniente da venda dos direitos televisivos de amistosos da seleção brasileira, bem como de um contrato de patrocínio entre a Nike e a equipe nacional - ele era o representante da empresa no País quando assinou com a CBF para ser patrocinadora e fornecedora de material esportivo. E também é acusado de fazer parte de uma organização criminosa. Promotores dizem que Rosell ajudou a lavar quase 20 milhões de euros (cerca de R$ 85 milhões) relacionadas a comissões para mais de 20 partidas da seleção durante o período em que Ricardo Teixeira presidiu a CBF. Ele teria desviado o dinheiro para contas que não estavam em seu nome no período em que era dono da Alianto Marketing, antes de ser eleito para a presidência do Barcelona, em 2010. A esposa de Rosell e outras quatro pessoas também são investigados no caso. A promotoria espanhola pede uma sentença de 11 anos de prisão para o ex-presidente do Barcelona, além do pagamento de uma multa de quase 60 milhões de euros (R$ 256 milhões). Rosell, que nega ter cometido qualquer irregularidade, está em prisão preventiva há mais de um ano e meio.