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Perdeu? Veja como recuperar
Kalven Figueiredo
Publicado em 28 de agosto de 2018 às 09:16
- Atualizado há um ano
Cerca de 35 mil baianos tiveram o benefício do INSS suspenso, por não terem realizado a prova de vida há mais de um ano. O INSS explica que, como esse ano o número de pessoas que faltaram a prova foi muito grande - mais de 2,4 milhões em todo Brasil -, os cortes deverão ser feitos gradualmente e já estão ocorrendo desde 28 de fevereiro deste ano. O órgão estima ainda que todos as suspensões deverão ser feitas até o início da próxima prova de vida, ainda sem data, mas que normalmente acontece em novembro.
Para saber se você é uma dessas pessoas que precisam comparecer para fazer a prova de vida, basta checar o extrato de saque do benefício. Geralmente, no documento há uma mensagem que instrui o beneficiário a procurar sua agência para regularizar a situação. É possível ainda consultar no site do INSS. Basta clicar na aba Meu INSS, então clicar em extrato previdenciário (CNIS), fazer o login no site e ver se a mensagem aparece para você.
Se você já teve o benefício bloqueado, ou ainda pode ter, não é preciso desespero. O INSS recomenda que o primeiro passo a ser feito é ir, o quanto antes, à sua agência do banco em que recebe o benefício para regularizar a situação e reativar o pagamento. Uma vez suspenso, se a situação não for regularizada em três meses, o benefício é cessado de uma vez e não haverá formas de recuperar.
O procedimento de Comprovação de Vida é realizado anualmente por toda pessoa que recebe benefício do INSS. É importante também estar de olho na data que é estabelecida pela Instituição Financeira (banco pagador) para Comprovação de Vida. Alguns bancos utilizam a data do aniversário do beneficiário, outros utilizam a data de aniversário do benefício, e ainda há aqueles que convocam o beneficiário um mês antes do vencimento da última Comprovação de Vida realizada.
O procedimento A Comprovação de Vida é um procedimento obrigatório que tem como principal objetivo dar mais segurança ao cidadão e ao Estado brasileiro, porque evita o pagamento indevido do benefício.
Só no ano passado, 112.729 benefícios foram suspensos/cessados, o que gerou uma uma economia de R$ 1,2 bilhão.
*Com supervisão do chefe de reportagem Jorge Gauthier