Saiba quando serão as provas de Isaquias Queiroz na Olimpíada

Baiano vai disputar a canoagem velocidade no C2 1000m, com o conterrâneo Jacky Godmann, e no C1 1000m, e mira dois ouros em Tóquio

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  • Giuliana Mancini

Publicado em 1 de agosto de 2021 às 08:00

- Atualizado há um ano

. Crédito: Jonne Roriz/COB

Isaquias Queiroz entrou no rol dos heróis olímpicos há cinco anos, quando se tornou o primeiro brasileiro a conquistar três medalhas em uma única edição do Jogos – duas pratas e um bronze no Rio de Janeiro. Em Tóquio, o baiano de 27 anos quer o ouro. E começa a buscar seu objetivo a partir deste fim de semana.

A primeira disputa será na prova de duplas. Dessa vez, não será ao lado de Erlon Souza, parceiro na Rio-2016, que foi cortado por lesão crônica. O parceiro de Isaquias será outro conterrâneo, Jacky Godmann, de 22 anos, que estará em sua primeira Olimpíada. 

Os dois já competiram juntos na etapa da Hungria da Copa do Mundo de canoagem velocidade, em maio, e ficaram com o bronze. Nas águas do Japão, iniciarão a busca pelo pódio neste domingo (1º), quando começam as classificatórias da C2 1000m, às 22h05. 

O caminho pela medalha terá mais três provas na segunda-feira (2), pelo horário do Brasil. Ainda de madrugada, acontecerá as quartas de final, a partir de 0h21. Pela noite, serão disputadas as semis, às 21h44, e, em seguida, a final, marcada para 23h53.  

Na quinta-feira (5), será a hora de Isaquias competir na C1 1000m, em canoa simples. O baiano é o atual campeão mundial da categoria, título conquistado em 2019, além de ter faturado a prata na Copa do Mundo na Hungria.

As eliminatórias serão a partir das 21h44. Pouco depois, às 23h35, serão as quartas de final. Na sexta-feira (6), virá a semifinal, às 21h44, e a decisão, às 23h53.

Se conquistar as duas medalhas, Isaquias igualará ao recorde dos velejadores Torben Grael e Robert Scheidt, que subiram ao pódio olímpico cinco vezes, cada. O baiano já mira também Paris-2024 e um outro recorde.

“Passando Tóquio, é tentar chegar a sete medalhas olímpicas, que é um feito inédito. Estou batalhando para me tornar um dos maiores atletas olímpicos do Brasil. Isto não é impossível, depende só de mim”, disse.

“Eu não penso em sair daqui sem duas medalhas no pescoço. Posso estar sendo ganancioso, mas treinei muito para isto e eu não quero sair daqui sem este objetivo. Treinamos bastante no sol, na chuva, nas adversidades de vento para chegar aqui e ter resultado. Eu quero representar o meu país no quadro de medalhas”, completou Isaquias.