Salvador 468: a cidade e seus sentidos

CORREIO convida você a ativar todos os seus sentidos e mergulhar no especial Sentir Salvador

Foto: Marina Silva/CORREIOViver Salvador é ser desafiado a testar os sentidos o tempo inteiro. É ser atropelado pelo cheiro da maresia que se mistura ao de dendê, que exala dos tachos de azeite quente das baianas. É ouvir a balbúrdia das ruas em meio à música que ecoa do Centro Histórico aos becos e vielas de Paripe a Itapuã. É saber contemplar os velhos cartões- postais da cidade, mas ao mesmo tempo manter o olhar atento para perceber os novos, ou ocultos. 

É aguçar o paladar ao se lambuzar com um acarajé quentinho e apimentado no fim da tarde. Ah, e o que dizer das texturas dessa cidade tão plural? A gente não diz nada, só sente. E sente de várias formas, inclusive na   mania  das pessoas de falar pegando. Aproveitamos para convidar você para distribuir abraços, sentir a grama, pegar um bronze e tomar um revigorante banho de mar.

São tantas peculiaridades que os cinco sentidos não dão conta de traduzi-las. Por isso, em Salvador o sexto sentido é forte. É algo que não é palpável, mas podemos dizer que se materializa na alma dos soteropolitanos que vestem branco às sextas-feiras, tomam banho de pipoca nas segundas, em São Lázaro, ou jogam flores para Iemanjá, no Rio Vermelho.

Mas não é preciso ter nascido aqui para sentir tudo isso. Tem gente que vem de longe, passa uma temporada e volta para casa arrebatado com tantas sensações, como a colombiana Lina Giraldo, 29 anos, que fez um intercâmbio de seis meses na cidade. “Salvador é magia pura. Ativa tudo, teu corpo inteiro, tuas emoções. Salvador te cativa desde o primeiro momento, te seduz. É impossível fugir da paixão. Cada som, cada comida, cheiro, cor e sorriso; cada samba, cada abraço, beijo... Ai, meu Deus! Que saudade”.

Hoje, dia que Salvador completa 468 anos, o CORREIO convida você a ativar todos os seus sentidos e mergulhar no especial Sentir Salvador.

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