Segunda Chamada tem nova temporada no Globoplay

Série entre na plataforma de streaming nesta sexta (10)

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  • Da Redação

Publicado em 10 de setembro de 2021 às 08:07

- Atualizado há um ano

. Crédito: Maurício Fidalgo/TV Globo

O diretor Jaci (Paulo Gorgulho) e os professores Lúcia (Debora Bloch), Marco André (Silvio Guindane), Sônia (Hermila Guedes) e Eliete (Thalita Carauta) estão de volta para o início de mais um ano letivo no curso noturno de jovens e adultos da Escola Estadual Carolina Maria de Jesus. Porém, as poucas matrículas não são suficientes para manter os portões abertos e é preciso um milagre para que os estudantes não voltem para casa sem o tão sonhado diploma.

É assim que começa a segunda temporada da série Segunda Chamada, que estreia nesta sexta (10), no Globoplay. Nesta sequência, os conflitos que permeiam a vida dos personagens se fazem ainda mais complexos. Alunos, professores e funcionários vão aprender a desenvolver modos próprios de exercitar a tolerância para que todos possam conviver em harmonia, respeitando suas grandes diferenças. Os seis episódios da obra, parceria da Globo com a O2 Filmes, volta a destacar o poder transformador da Educação e traz novas e emocionantes história de superação.

Abuso, intolerância racial, alcoolismo e a violência em todas as suas formas são alguns dos temas tratados na trama escrita por Carla Faour e Júlia Spadaccini e dirigida por Joana Jabace. Para as autoras, escolher as temáticas da segunda temporada surge como uma ação mais do que rotineira e automática. Nesta nova fase, com a iminente ameaça da extinção do curso noturno para jovens e adultos, Carla e Júlia decidiram trazer para as salas de aula da Escola Carolina Maria de Jesus não só os dramas dos alunos da comunidade onde se passa a narrativa, mas também daqueles que sequer tem onde morar. 

“Nessa segunda temporada, não vamos deixar de abordar as carências ligadas à educação pública, que continua sendo o foco da série. Mas, com a chegada dos novos alunos da escola, que são tão diferentes entre si, quisemos dar voz a uma camada ainda mais, digamos, invisível, que são as pessoas em situação de rua”, esclarece Carla Faour. Para Júlia Spadaccini, a novidade é um convite à reflexão: “Se na primeira temporada tratamos das histórias de pessoas que têm tão pouco, agora contaremos as dificuldades de estudantes mais necessitados ainda. O convite que fazemos ao público é: se juntarmos as experiências dos alunos já matriculados com a vida daqueles que sequer tem onde morar, o que acontece? Os conflitos não podem deixar de surgir, mas todos precisarão encontrar um modo de conviver, certo?”.