‘Segurança pública tem que ser pauta nacional’, diz Simone Tebet durante 2 de julho

Pré-candidata ao Palácio do Planalto, ela esteve em Salvador para as festividades do Dois de Julho

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  • Gil Santos

Publicado em 2 de julho de 2022 às 16:30

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Fernanda Santana/CORREIO

A pré-candidata ao Palácio do Planalto, Simone Tebet (MDB), esteve em Salvador para acompanhar o cortejo do Dois de Julho, neste sábado (2). Vestindo branco e cercada por assessores e apoiadores, ela destacou a importância do evento, disse ser a favor da CPI da Educação e afirmou que a segurança pública precisa ser coordenada de forma nacional e com políticas específicas. 

ACOMPANHE AQUI A COBERTURA COMPLETA DO DOIS DE JULHO“Precisamos recriar o Ministério da Segurança Pública. A segurança pública não é responsabilidade só do governador. O problema da segurança pública hoje no Brasil envolve organismos nacionais e internacionais de tráfico de drogas e de armas que contamina toda uma geração. Somente com a coordenação nacional para a gente rever toda a parte de polícia e de segurança no Brasil”, afirmou.Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, a Bahia é o primeiro estado em mortes violentas do país. 

Na saída do desfile, Simone encontrou com o presidenciável Ciro Gomes (PDT) e os dois trocaram um abraço. Eles conversaram por alguns minutos e posaram para fotos. Tebet disse ser favorável a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar as denúncias de corrupção no Ministério da Educação, envolvendo o ex-ministro Milton Ribeiro e pastores evangélicos. 

“Não é uma questão de aceitar ou não. Eu sou professora, dei aula por 12 anos sobre como se administra um país, um estado, inclusive sobre CPI. Bastam dois requisitos. Se você tem as assinaturas mínimas, e nós já temos, se você tem o fato determinado, indícios gravíssimos, como nós já temos com esquema de corrupção em áudio falando em barra de ouro na pasta mais importante, que é Educação, como é que a CPI pode não andar? A Constituição é clara, tem assinatura e tem fato determinado, o presidente é obrigado instalar. Vou estar nessa CPI independente de ser membro”, afirmou.

Simone também posou para fotos com apoiadores e conversou com eleitores. Ela disse que esteve no cortejo a convite do partido Cidadania e disse que em alguns estados o MDB vai dividir palanque com outras legendas, como PSDB e Cidadania. Sem citar nomes, ela alfinetou o governo Bolsonaro e disse que o Brasil precisa virar a página.“O Brasil não vai ter paz e consegui resolver os problemas mais graves como educação de qualidade, fome, miséria e desigualdade se nós não defendermos a democracia e a liberdade. Este é um momento simbólico e espero que seja o início de uma linda caminhada que vai resultar, em 1º de janeiro, numa virada de página para o povo brasileiro”, disse.Ela também destacou a relevância do cortejo. “É tão importante que todos os presidenciáveis estão aqui, porque o momento é simbólico, não só pelo que ele sempre representou, a liberdade e independência que é tudo em uma democracia, mas também por esse momento em que estamos vivendo, é um momento de libertar o nosso povo de qualquer retrocesso, momento de unirmos forças, o centro democrático a favor do Brasil”, disse.Antes do desfile Na sexta-feira (1), a pré-candidata fez uma visita a importantes locais de Salvador. Em suas redes sociais, ela publicou imagens da sua visita às Obras Sociais Irmã Dulce, onde fez uma oração diante do simulacro do corpo da santa baiana, e também posou em uma foto com as tradicionais fitinhas do Senhor do Bonfim, símbolo da capital baiana.

Tebet aproveitou ainda para provar iguarias da culinária local, em um dos  mais tradicionais restaurantes típicos da cidade.