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O crime aconteceu no último dia 27, em uma estação do trem do Subúrbio
Da Redação
Publicado em 3 de maio de 2017 às 17:35
- Atualizado há um ano
(Foto: Reprodução)O segurança Júlio César Perpétuo, 33 anos, que matou os estudantes Cleidson Santos, de 15 anos, e David Barreto, 16, se apresentou à polícia na tarde desta quarta-feira (3). O crime ocorreu por volta das por das 17h do dia 27 de março.
Acompanhado de dois advogados, Perpétuo foi até a sede do Departamento de Homicídio e Proteção a Pessoas (DHPP) e disse que atirou contra os jovens porque estava sendo ameaçado pelos adolescentes que, segundo ele, faziam baderna e forçavam a entrada do trem para pegar o transporte sem pagar.
A arma usada pelo segurança, um revólver calibre 38, pertencia ao próprio Perpétuo. Ele disse que tinha a arma há cinco anos e que sabia que não era permitido trabalhar armado, porém, usava o revolver por se sentir ameaçado.
Após o crime, a arma foi jogada em um container de lixo e ainda não foi recuperada pela polícia. Em depoimento, o segurança disse ainda que não se apresentou antes porque estava abalado com o que aconteceu.
Ele é morador do bairro de Nova Constituinte, a polícia fio até a residência de Perpétuo, mas não o encontrou, pois ele havia fugido para a casa de um amigo em Salinas das Margaridas. Perpétuo é suspeito também de abusar sexualmente da filha de dois anos e já havia sido denunciado por maus tratos pela mulher.(Foto: Reprodução/Arquivo CORREIO)