Será que é boa? Oito marcas de camisinhas são testadas para o Carnaval

A Vista-se, distribuída gratuitamente pelo governo, também foi avaliada

Publicado em 5 de fevereiro de 2018 às 19:14

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Reprodução

Com a chegada do Carnaval, a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) testou as oito principais marcas de camisinhas comercializados no país, incluíndo a que é distribuída gratuitamente pelo governo, para saber se elas são realmente seguras. Nenhuma das marcas apresentou problemas e a maioria teve resultado final muito bom.

As marcas analisadas em laboratório foram Jontex, Olla, Prudence, Blowtex, Durex, Skin, Preserv e  Vista-se, distribuída gratuitamente pelo Ministério da Saúde.  De acordo com os resultados, os preservativos analisados garantem sexo seguro durante o Carnaval e também o ano inteiro. Além disso, a camisinha é o método mais eficaz contra as doenças sexualmente transmissíveis (DST), entre elas a Aids.

O teste Na análise da integridade da embalagem que envolve o preservativo todas foram aprovadas. Segundo a Proteste, isso significa que as camisinhas estão devidamente protegidas contra calor, umidade excessiva e contaminações.

Os rótulos estão de acordo com a legislação, mas houve dificuldade em detectar a data de validade dos produtos Durex. Em comparação às demais camisinhas, esse dado não estava tão em evidência. Mas, ainda assim, a marca foi bem avaliada nesse critério.

Quando o assunto é o preservativo estourar durante o ato sexual, cada camisinha foi preenchida com ar, como se fossem balões e foi constatado que a capacidade volumétrica e de pressão de estouro dos produtos respeita os padrões estabelecidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o que diminui, e muito, a chance de eles se romperem durante o uso. 

O preservativo precisa cobrir inteiramente o pênis e ter largura apropriada, capaz de proporcionar conforto e de evitar que o produto deslize. Outro ponto importante: a medida deve, é claro, ser a mesma indicada na embalagem, permitida tolerância de dois milímetros para mais ou para menos. 

Nenhum produto desapontou em relação à largura. As camisinhas também provaram estar em conformidade quando o assunto é comprimento: todas respeitam o tamanho mínimo de 16 centímetros (desconsiderando-se o reservatório) estipulado pela legislação. 

A espessura está relacionada ao conforto e à sensibilidade, sendo 0,03 mm a medida mínima exigida pela Anvisa para esse parâmetro. A Blowtex Extra Fino Sensitive se sobressaiu entre as demais por ser a mais fina, com espessura média de 0,054 mm. 

Outras que também se destacaram, sendo igualmente muito bem avaliadas nesse quesito, foram Preserv Extra Sensitivity, Durex Sensitive e Prudence Ultra Sensível, com 0,058 mm, 0,061 mm e 0,062 mm, respectivamente. A Vista-se mostrou ser a mais espessa, medindo 0,088 mm. Porém, ainda assim, ela é fina o suficiente para não comprometer o prazer durante a relação sexual. 

O teste observeu ainda que os preservativos chamados finos ou sensitive são realmente menos espessos em comparação aos seus correspondentes tradicionais. A maior diferença ficou com a marca Skyn (0,015 mm a menos). Os produtos Blowtex e Preserv (0,013 mm a menos) ocuparam o segundo lugar. Já a Jontex apresentou a menor diferença: apenas 0,002 mm a menos. Foto: Proteste