Situação da Avianca preocupa

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  • Donaldson Gomes

Publicado em 8 de abril de 2019 às 13:36

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Se já não bastassem as dificuldades típicas da baixa estação, a quebra da companhia aérea Aviança surge como mais uma dificuldade para a turismo baiano nos próximos meses. Um acordo entre a empresa e a administração do Aeroporto Internacional de Salvador garantiu hoje e amanhã a manutenção dos voos que a empresa aérea ainda opera por aqui. Mas os sete voos da empresa que foram cancelados aqui desde o mês de março continuam sem uma perspectiva de retorno. Segundo dados da concessionária Vinci, em um ano as sete rotas transportavam 1,2 milhão de pessoas. O coordenador da Câmara Empresarial do Turismo (CET), da Federação do Comércio da Bahia (Fecomércio-Ba), Manolo Garrido, lembra que com as sete rotas voos canceladas, hoje Salvador não possui mais voos diretos para Maceió, Aracaju e Petrolina. “Brasília, Rio, Fortaleza e Recife também foram perdas, mas pelo menos nestes casos existem outras opções”, ressalta Manolo.

 Impacto no turismo  Além dos efeitos mais diretos, a perda da companhia aérea deve representar uma mudança mais significativa para o turismo brasileiro. Mesmo com a concretização de um possível acordo da Gol ou Latam, para assumir as rotas atualmente operadas pela Avianca, é real o risco de uma redução na oferta de voos e aumentos de passagens – duas situações péssimas para o turismo. “Nossa expectativa é que a solução para o caso não passe apenas pela questão financeira. A Avianca tinha uma influência muito forte nas regiões Centro-Oeste e Nordeste. Nós não sabemos, por exemplo, se a Latam, que concentra suas atividades no Sudeste, teria interesse em ocupar este espaço”, calcula. Para completar, é importante lembrar que a negociação mais avançada da Bahia para implantação de um hub com uma companhia aérea era justamente com a Avianca.

Novidade no Cimatec Quando entrar em operação, o Cimatec Industrial contará com a Planta Piloto de Extração de Metais Valiosos, em parceria com a empresa Nexa. A empresa recupera metais presentes em resíduos industriais de mineradoras. Única no país com tecnologia pirometalúrgica, que permite extrair metais utilizando o calor, a planta se destaca pela sua versatilidade. Ela pode ser utilizada para pesquisas e testes para um grande espectro de resíduos das áreas de mineração e sucata eletrônica. O resíduo do processo é um material inerte. A planta, que já tinha parte de sua operação no Polo Industrial de Simões Filho, já executou projetos de recuperação de metais em resíduos de barragens, siderúrgicos e, inclusive, urbanos, como sucatas eletrônicas provenientes de TV, computadores e outros eletroeletrônicos de uso comum na sociedade. “O seu conceito está fortemente amparado na sustentabilidade, pois, ao mesmo tempo em que consegue reduzir impactos ambientais, agrega valor aos resíduos”, explica o diretor do Cimatec, Leone Andrade.