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Serviço, que estará disponível dia 17, foi lançado há exatamente um ano nos Estados Unidos
Laura Fernades
Publicado em 12 de novembro de 2020 às 06:00
- Atualizado há 10 meses
Faltam 4 dias, 18 horas, 13 minutos e 20 segundos para o universo do streaming mudar definitivamente. A contagem, que soa apocalíptica, nada mais é do que a data em que a Walt Disney Company lança sua plataforma própria na América Latina: a Disney+. O serviço chega com a promessa de abalar o mercado de streaming com um catálogo competitivo que envolve a parceria com gigantes como Pixar, Marvel, Star Wars e National Geographic.
Sob liderança da Netflix, e forte concorrência do Amazon Prime Video, o setor vai receber a Disney+ que preparou até uma assinatura conjunta com o Globoplay, streaming da Globo. O que a chegada da Disney significa? Que marcas já consolidadas vão ver boa parte do seu catálogo “ir embora”, já que a Disney+ terá exclusividade de exibição de filmes e séries até então vistos em outras casas.
Os Incríveis, Monstros SA, Alice no País das Maravilhas, Avatar, O Estranho Mundo de Jack, Capitã Marvel e a franquia Vingadores fazem parte do serviço que custa R$ 19,82 por mês, no Brasil. Quem tiver interesse já pode se inscrever no site www. disneyplus.com, antes da estreia, para ser um dos primeiros a curtir histórias clássicas como A Dama e o Vagabundo, A Bela e a Fera, A Pequena Sereia, Cinderela...
Outro exemplo do catálogo é Homem de Ferro, um dos filmes produzidos pela Marvel Studios e distribuído pela Walt Disney Studios, que fazem parte do MCU (Universo Cinematográfico da Marvel). O público também verá Vingadores: Ultimato e WandaVision, uma das séries da Marvel mais aguardadas pelos fãs.
A saga completa de Star Wars, desde a estreia em 1977 até 2019, é outro destaque do catálogo, que inclui com Han Solo: Uma História Star Wars. Outro título é The Mandalorian, série de live-action da saga Star Wars que acumula 15 indicações ao Emmy e terá sua primeira temporada exibida na Disney+. Além disso, a série animada Star Wars: The Clone Wars, vencedora do Emmy, volta para sua conclusão épica.
Competitivo Não basta ter um catálogo de peso para desafiar gigantes do streaming e conquistar o público. Por isso, a Disney decidiu lançar parcerias para ficar ainda mais competitiva: Vivo, MercadoLivre e Bradesco estão no páreo com assinaturas em combo. No Globoplay, os descontos em planos mensais e anuais vão de 10% a 25% nos combos do Disney+ com o Globoplay básico e o novo Globoplay + Canais Ao Vivo.
Outra estratégia da Disney+ é que, a partir deste mês, a empresa vai parar de distribuir lançamentos nos formatos DVD e Blu-ray em toda a América Latina. Isso faz com que, depois do lançamento no cinema, seus títulos sejam consumidos apenas no serviço de streaming.
Mas algumas estreias fizeram o caminho inverso por conta pandemia da covid-19, sendo lançadas diretamente no streaming, sem passar pelo cinema. Entre elas, o live-action de Mulan e o musical Hamilton, ambos na lista de filmes mais vistos no streaming em 2020. Para dezembro, a aposta é a nova animação da Pixar, Soul, que chega à plataforma.
O slogan “tudo em um só lugar” também provoca o atual cenário onde as pessoas precisam fazer mais de uma assinatura para ver filmes e séries de sucesso. “Prepara a pipoca. Vamos ver mto tá?”, brincou uma seguidora no Instagram, marcando uma amiga. “Me dá de presente... Vai estar disponível um dia antes do meu aniversário!”, aproveitou outro. “Abandono a Netflix pela Disney”, provocou uma seguidora. Será?