Suspeita de participar do sequestro de 10 pessoas é presa na Bahia

Priscila dos Santos Batista foi detida ontem em Teixeira de Freitas; crime foi em Prado, em janeiro deste ano

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  • Gabriel Moura

Publicado em 27 de outubro de 2019 às 13:15

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Uma mulher suspeita de participar do sequestro de 10 pessoas, sendo nove da mesma família e um caseiro, em janeiro deste ano, foi presa neste sábado (26). Priscila dos Santos Batista, 21 anos, foi encontrada em Teixeira de Freitas, a cerca de 81km de Prado, no Extremo Sul da Bahia, onde ocorreu o crime.

De acordo com a Polícia Civil de Teixeira de Freitas, toda a investigação foi feita - e continua sendo realizada em busca dos outros suspeitos - por investigadores de Prado. 

Os policiais descobriram que a suspeita estava morando em Teixeira de Freitas e informaram o paradeiro da vítima. Munidos da informação, a polícia realizou a prisão em flagrante na tarde de ontem. A suspeita está detida na delegacia de Teixeira de Freitas.

Sequestro no Verão Em janeiro deste ano, 10 pessoas foram sequestradas enquanto veraneavam na cidade de Prado. Nove delas eram da mesma família, sendo cinco crianças, e um caseiro. O crime ocorreu no dia 6, e as vítimas foram liberadas um dia depois.

Para a liberação, uma das vítimas, um empresário da cidade de Itamaraju - de onde eram todos os sequestrados da mesma família - precisou pagar a quantia de R$ 300 mil em troca da liberdade das 10 pessoas.

Segundo a Polícia Civil, o valor pago aos bandidos foi informado pelo próprio empresário, que possui uma casa de shows e é filho de um vereador de Itamaraju, cidade vizinha. 

A família estava em casa, em um bairro nobre da cidade, quando foi surpreendida com a invasão de seis bandidos armados. Eles conseguiram invadir o imóvel após render um dos moradores. Todos foram vendados e levados ao cativeiro em dois veículos.

Depois de manter as vítimas como reféns, os bandidos elegeram o empresário como a pessoa que ficaria responsável por pegar o dinheiro para fazer o pagamento do resgate. Ele foi liberado para pegar o dinheiro, quando comunicou o fato à polícia. 

*Com orientação do Editor Wladmir Pinheiro