Suspeito de matar PM é assassinado em Brotas 15 dias após sair da prisão

Matheus Atta foi executado dentro de casa por homens encapuzados  

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  • Da Redação

Publicado em 13 de março de 2019 às 17:19

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Divulgação Polícia Civil

Matheus Atta Magalhães da Silva, 21 anos, foi executado dentro de uma casa na madrugada desta quarta-feira (13), no bairro de Brotas, em Salvador. Ele era suspeito de envolvimento na morte do policial militar Jorge Januário da Silva Filho, ocorrida em 2016, na Boca do Rio, e havia deixado a cadeia há 15 dias.

A Polícia Militar informou que, por volta das 2h15, militares da 26ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM/ Brotas) foram acionados para atender a uma ocorrência de disparos de arma de fogo na rua Paulo Afonso, na região do Candeal, mas quando chegaram, Matheus já estava morto.

Segundo a Polícia Civil, faz 15 dias que ele deixou o Complexo Penitenciário da Mata Escura, em Salvador. Os homens que invadiram a casa estavam encapuzados, e os investigadores apuram como eles chegaram e saíram do local. A autoria e a motivação do crime estão sendo investigadas.

PM assassinado Matheus foi preso em dezembro de 2016 suspeito de participar do homicídio do policial militar Jorge Januário da Silva Filho, na época com 32 anos.

Na noite do dia 30 de setembro de 2016, o PM estava em um bar na Boca do Rio quando quatro homens chegaram em um carro Voyage, preto. Segundo a polícia, desceram do veículo Igor da Silva Santos, 20 anos, Maurício Gomes dos Santos, 20, e Rafael de Jesus dos Santos. O quarto homem, Matheus Atta Magalhães da Silva, então com 19 anos, seria o motorista e permaneceu no carro.

Os delegados contaram que os bandidos anunciaram o assalto e mandaram todas as pessoas que estavam no bar colocarem as mãos na cabeça. Quando o policial levantou o braço, os assaltantes perceberam o volume da arma na cintura dele. Quando o PM fez a menção de pegar a arma, foi baleado no lado direito do tórax. Em seguida, os bandidos fugiram.

Matheus foi apontado pelos investigadores como o líder do grupo. Ele e os outros três suspeitos moravam nas regiões do Engenho Velho da Federação e no Vale da Muriçoca. As prisões foram realizadas no dia 1º de dezembro, menos de três meses depois do crime, pelo Batalhão de Choque da PM, instituição da qual Januário fazia parte há sete anos, desde que entrou para a corporação.