Suspeitos de canibalismo que vendiam empada com carne humana vão a júri popular nesta quinta-feira

Uma das suspeitas, Isabel Cristina, confessou que vendia salgados recheados com carne das vítimas pela região

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  • Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2014 às 09:53

- Atualizado há um ano

Jorge Beltrão Negromonte, Isabel Cristina (foto) e BrunaCristina  viviam triângulo amoroso com  (Foto: Ascom/PC)O trio acusado de matar, esquartejar, comer e fazer salgados com restos mortais de três mulheres em Pernambuco vai a júri popular nesta quinta-feira (13). Jorge Beltrão Negromonte da Silveira,  52 anos, Isabel Cristina Torreão Pires,  53, e Bruna Cristina Oliveira da Silva,  28, estão presos desde 2012, quando os crimes foram descobertos. Eles confessaram os crimes e disseram se tratar de uma “missão” espiritual. O trio responde por ocultação de cadáver e homicídio quadruplamente qualificado (por motivo fútil, meio cruel, sem chance de dar defesa à vítima e para assegurar a execução, ocultação e impunidade de outro crime).DescobertaO caso veio à tona em abril de 2012, quando a polícia encontrou na casa de Isabel, Jorge e Bruna  dois corpos enterrados no quintal. Os três viviam um triângulo amoroso. Isabel Cristina confessou que vendia salgados recheados com carne das vítimas pela região. Além das duas mortes em Garanhuns, a polícia informou acreditar que o grupo é autor de outro crime, ocorrido em Olinda, em 2008. Segundo o delegado, o trio teria criado uma seita macabra, cujo objetivo seria “conter o avanço da humanidade". Leia também:Pernambuco: suspeitos de canibalismo confessam mais 6 mortesIML do Recife libera restos mortais de vítimas de suspeitos de canibalismo“Segundo os envolvidos, eles participam de uma seita chamada Cartel. E que teria uma seita contrária que seria chamada de “M” (das "mulheres impuras"). Toda a culpa de eles estarem presos seria porque “M” interferiu nos planos deles”, revelou o delegado Wesley Fernandes. Ele também explicou como o grupo escolhia as vítimas. “Segundo eles, ao passar pelas pessoas, uma entidade alertava que eram pessoas más”, disse.A polícia também achou a certidão de nascimento da criança de 5 anos que vivia com os suspeitos. Ela seria filha de uma mulher assassinada em Olinda e teria presenciado os assassinatos e revelado detalhes para a polícia.Em vídeo, suspeita fala sobre o crime: