Talento baiano, Kafé assina com a Som Livre e lança EP com Àttooxxá

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  • Hagamenon Brito

Publicado em 11 de fevereiro de 2019 às 05:00

- Atualizado há um ano

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Gênero musical que, combinado com o hip hop, destronou o longo reinado do rock e se tornou o mais popular dos EUA desde 2017, segundo o  respeitado relatório da Nielsen, o R&B costuma encontrar problemas estéticos e de produção quando realizado por artistas brasileiros, soando como uma cópia pálida dos gringos. Kafé, 24 anos, estreia na Som Livre com o EP De Salvador pro Mundo, com participações do Àttooxxá  e Psirico (Foto/Divulgação) Uma rara exceção de bom R&B pop nacional é o trabalho do cantor e compositor Kafé, nome artístico de  Pedro Cafezeiro,  um soteropolitano de 24 anos criado nos bairros da Boca do Rio e Itapuã, morando atualmente em São Paulo e nova aposta da gravadora Som Livre. 

O primeiro e independente álbum do músico, Kafé (2017), não chegou a fazer sucesso no mainstream, mas a sua qualidade chamou a atenção de críticos mais antenados e do público de internet que curte o R&B de astros como Justin Bieber, Drake e The Weeknd.

E, claro, despertou o interesse da Som Livre,  pela qual Kafé lançou sexta-feira (8) o bom EP De Salvador pro Mundo, com o single Venha Devagar, parceria com a banda Àttooxxá e com participação especial de Márcio Victor (Psirico), e um remix do cantor para É Sim, de Verdade!, música lançada originalmente pelo Àttooxxá no álbum Luvbox (2018).

"A Som Livre foi que entrou em contato comigo. Eles   propuseram  uma reunião e ofereceram a parceria, o licenciamento. Gostei da proposta e do planejamento para o desenvolvimento do meu trabalho. Este ano vamos trabalhar lançamentos de singles com participações especiais", conta  Kafé, por telefone. Pluralidade - O flerte eletrônico com o pagode baiano é algo novo na sonoridade R&B do artista. Mas, seja pela sua vivência baiana, seja pela amizade com Rafa Dias (fundador do Àttooxxá), Kafé já vinha pensando na experiência há algum tempo. "Imaginava misturar a minha estética de R&B pop com o batuque do pagodão e convidar Márcio Victor, que está  aí  há anos, e o Àtooxxaá, que tem essa parte percussiva eletrônica moderna de agora.  E eles toparam a parceria. Foi muito massa", explica.

Com vocais de Kafé, Oz, Raoni e Márcio Victor, a dançante Venha Devagar serve ainda para o cantor ampliar a busca por novos timbres, pela pluralidade.  "Tudo sem perder a minha essência, com música que toca o coração e que também faz o corpo se mover", diz.

Curiosamente, Kafé não pensava em ser cantor e, sim, em trabalhar com áudio e edição, pesquisando timbres. Os primeiros covers, porém, gravados em seu quarto e jogados na internet, foram elogiados por amigos e motivaram convites de produtores para ele ir ao Rio e, posteriormente, São Paulo.

E assim o homeboy que ouvia Justin Timberlake, Michael Jackson e Drake em casa, enquanto a mãe curtia Carlinhos Brown e os Tribalistas, se encontrou num R&B com "ranço de gringo", mas com identidade própria. No próximo dia 22, Kafé fará uma  participação especial no show do Àttooxxá na Praça Tereza Batista, no Pelourinho.

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Veja o lyric oficial de Venha Devagar (2019) e o videoclipe de 360 (2017)

 

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 SILVA lança samba-reggae romântico com a baiana Illy O cantor e compositor pop capixaba lança, sexta-feira, o bom single Nós Dois Aqui (Som Livre), um samba-reggae interpretado em dueto com a baiana Illy e que será apresentado ao vivo pela primeira vez no Bloco do Silva, também no dia 15 na Fundição Progresso, no Rio. Responsável por um dos melhores álbuns nacionais de 2018 (Brasileiro), Silva cita influências que vão do mestre Caymmi à Banda Eva dos anos 90, que ele ouviu na infância. "A batida do samba-reggae com sopros e Illy era tudo que eu imaginava para essa canção. Fico feliz de ter conseguido isso", afirma. (Foto/Jorge Bispo/Divulgação)

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O ASSASSINATO de Gianni Versace é uma série irresistível   Penélope Cruz, o premiado Darren Criss (camisa azul), Ricky Martin e Édgar Ramírez: série tensa e vibrante (Foto/Divulgação)  A mente perturbada do serial killer Andrew Cunanan, que cometeu cinco crimes contra pessoas homossexuais nos EUA e culminou com a morte do famoso estilista Gianni Versace, em 1997, é o tema central da série O Assassinato de Gianni Versace: American Crime Story (2018), agora disponível na Netflix. Com nove episódios e vários prêmios, incluindo o Emmy (2018) e o Globo de Ouro (2019) de melhor ator para Darren Criss (Glee), que vive o psicopata, a série conta com Édgar Ramírez (ótimo como Versace), Penélope Cruz (Donatella) e Ricky Martin (Antonio) no elenco.