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Dupla de atores contracena pela primeira vez, em comédia que tira sarros de longas do cinema americano
Roberto Midlej
Publicado em 19 de julho de 2018 às 06:30
- Atualizado há um ano
Duplas policiais são comuns no cinema dos Estados Unidos. Máquina Mortífera (1987), sobre os parceiros Martin Riggs e Roger Murtaugh, interpretados por Mel Gibson e Danny Glover, virou um clássico do gênero. Tom Hanks fez nos anos 80 o filme Uma Dupla Quase Perfeita, em que seu companheiro era um cachorro. Stallone e Kurt Russell foram, na mesma época, Tango e Cash.
Agora é a vez do Brasil, quase 30 anos depois, lançar o seu par de policiais, bem inusitado, formado por Cauã Reymond e Tatá Werneck, que estrelam a comédia Uma Quase Dupla, dirigida por Marcus Baldini, o mesmo de Bruna Surfistinha.
No filme, Tatá é Keyla e Cauã vive Claudio, dois policiais completamente diferentes um do outro, mas que acabam obrigados a trabalhar juntos quando surge um caso de assassinato na pacata cidade de Joinlândia.
Claudio é um subdelegado acostumado a resolver problemas corriqueiros, como brigas de vizinhos, mas que, diante de um crime, não sabe como reagir e até passa mal na cena do crime.
Por outro lado, Keyla revela-se muito mais corajosa que ele. E, em alguns momentos, mostra até ter mais força que o companheiro. Juntos, Keyla e Claudio vão atrás de um perigoso assassino em série.“Eu e Cauã já estávamos querendo fazer algo juntos. Eu queria um filho; ele preferiu o filme” (Tatá Werneck, brincando sobre a beleza de Cauã)No elenco, está também Louise Cardoso, como Marlize, a mãe-coruja de Claudio. Ary França vive o delegado fanfarrão Moacyr, Alejandro Claveaux (Meu Passado me Condena) é o legista Augusto e Daniel Furlan (do canal Choque de Cultura) interpreta o playboy Dado.
Tatá, que também colabora no roteiro, fala sobre o seu primeiro trabalho com Cauã: “Ele não fazia comédia há muito tempo e ele é muito bom, mas sempre é escalado para papéis mais dramáticos. Ficamos nervosos, pois somos de escolas diferentes. Cauã pode repetir 20 takes que todos vão sair iguais. Eu posso fazer 20 takes e todos saem diferentes”.
A atriz, que não perde uma oportunidade de fazer uma piada, solta essa: “Eu e Cauã já estávamos querendo fazer algo juntos. Eu queria um filho; ele preferiu o filme”.
O galã comenta a direção de Marcus Baldini: “Acho que o Baldini deu um tom de thriller para o filme, com uma iluminação e com movimentos de câmera super interessantes. Acho que ele tem o mérito de pegar nós dois, que deve ter sido muito difícil para ele dirigir atores de escolas tão diferentes e colocar no mesmo trilho”.
Para Baldini, as diferenças entre Cauã e Tatá deixaram o filme melhor: “Acredito que isso deu um charme especial ao filme, junto com a linguagem que brinca com os clichês de filmes de investigação e de suspense”.
Horários de exibição
UCI Orient Paralela Sala 6: 13h, 15h, 17h, 19h, 21h UCI Orient Barra Sala 5: 13h30, 17h30, 21h30 | Sala 8 (delux): 12h30, 14h30, 16h30, 18h30, 20h40 UCI Orient Bahia 13h20, 15h20, 17h20, 19h20, 21h20 | Sala 12: 16h, 20h Orient Cinemas Boulevard Sala 2: 14h50, 16h50, 18h50, 20h50 Cinépólis Salvador Norte Sala 5: 15h, 17h15, 19h40, 21h55 Cinemark Sala 6: 20h20 | Sala 7: 14h50, 17h30, 19h50, 22h Espaço Itaú Glauber Rocha Sala 3: 14h30, 16h30, 18h30, 20h30