Tem bebês em casa? Então deixe-os bem longe dos seus sapatos

O calçado usado na rua contém mais de 420 mil bactérias!

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  • Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2019 às 15:34

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Shutterstock/Reprodução

Se você já foi visitar algum amigo que teve filho recentemente, deve ter passado por isso: o pai recente te pede para, logo na porta - ou até mesmo antes de entrar em casa -, tirar os sapatos. Caso você tenha achado besteira, saiba que a prática, além de muito comum, tem um embasamento científico.Siga o Bazar nas redes sociais e saiba das novidades de gastronomia, turismo, moda, beleza, decoração, tecnologia, pets, bem-estar e as melhores coisas de Salvador e da Bahia: De acordo com vários estudos, o calçado usado na rua pode conter nada menos que 420 mil bactérias - um valor tão alto que pode trazer riscos à saúde. "As solas são essencialmente um ‘ponto de encontro’ para micróbios e, a cada passo que damos, adquirimos novos ‘convidados'", disse Jonathan Sexton, microbiologista ambiental da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, ao Live Science. 

Nas crianças pequenas - ainda mais as que estão em fase de engatinhar -, as bactérias podem provocar infecções e outras doenças. Já quando adultos, estamos sempre em contato com esses organismos, então elas podem não ser altamente prejudiciais - com exceção dos indivíduos que, por algum motivo, apresentam menor imunidade.

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Pois, quando entramos em casa com os sapatos utilizados na rua, não só levamos as bactérias para o interior da residência como as espalhamos por várias superfícies. Para evitar que isso aconteça, é bom que eles sejam removidos antes.

Segundo pesquisas, um desses organismos que estão nas solas é a Escherichia coli - presente em cerca de 96% dos calçados. Embora muitos tipos da E. coli sejam inofensívos, algumas espécies podem causar diarreia grave, infecções do trato urinário e até mesmo meningite.

Outra espécie encontrada é a Clostridium difficile, que comumente provoca problemas intestinais, como diarreia. Estudos também apontam a possibilidade da presença do Staphylococcus aureus, que pode causar infecções cutâneas, no sangue e coração.