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Em nota, ele afirma que nada vez para evitar colaboração do ex-deputado com a Justiça
Da Redação
Publicado em 17 de maio de 2017 às 21:38
- Atualizado há um ano
Temer negou acusaçãoO presidente Michel Temer divulgou nota nesta quarta-feira (17) à noite negando que tenha pedido "pagamentos para obter o silêncio" do ex-deputado Eduardo Cunha. Ele diz que não participou nem autorizou nada no sentido de evitar a colaboração de Cunha com a Justiça em uma possível delação.
Segundo denúncia divulgada por O Globo, Joesley Batista, dono do JBS, gravou um diálogo com o presidente em que ele dá aval ao pagamento de uma mesada para que Cunha não colabore com a Justiça.
Antes da divulgação da nota, o presidente se reuniu com ministros, incluindo Eliseu Padilha (Casa Civil), Moreira Franco (Secretaria-Geral), Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo), e assessores, como o secretário de Comunicação Social, Márcio Freitas, e o porta-voz, Alexandre Parola. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o líder do governo no Senado Romero Jucá (PMDB-RR), também estiveram presentes, segundo o G1.
Leia a nota na íntegra:
NOTA À IMPRENSA
O presidente Michel Temer jamais solicitou pagamentos para obter o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha. Não participou e nem autorizou qualquer movimento com o objetivo de evitar delação ou colaboração com a Justiça pelo ex-parlamentar.
O encontro com o empresário Joesley Batista ocorreu no começo de março, no Palácio do Jaburu, mas não houve no diálogo nada que comprometesse a conduta do presidente da República.
O presidente defende ampla e profunda investigação para apurar todas as denúncias veiculadas pela imprensa, com a responsabilização dos eventuais envolvidos em quaisquer ilícitos que venham a ser comprovados.
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