Temer participa de reunião sobre operação militar no Rio

Presidente recebe informações sobre atuação das Forças Armadas na segurança do estado

Publicado em 30 de julho de 2017 às 17:34

- Atualizado há um ano

As Forças Armadas estão nas ruas do Estado desde sexta-feira (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)

Michel Temer participa de uma reunião, neste domingo (30), no prédio do Comando Militar do Leste (CML) do Rio de Janeiro, para debater a atuação das Forças Armadas no estado. Os ministros da Defesa, Raul Jungmann; da Fazenda, Henrique Meirelles; da Justiça, Torquato Jardim; da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco, e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia acompanham o presidente. O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, o prefeito do Rio, Marcello Crivella, o secretário de Segurança do Rio, Roberto Sá; o comandante da PM, Coronel Wolney Dias; o chefe da Polícia Civil, Carlos Leba; o secretário estadual da Casa Civil, Christino Áureo e o general Braga Netto, comandante do CML também participam do encontro, na sala de comando do Estado-Maior. Após a reunião, o presidente vai fazer um sobrevoo na região metropolitana do Rio onde os agentes federais estão atuando. As Forças Armadas estão nas ruas do Estado desde sexta-feira (28) passada, após a publicação do decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO).Do Rio, Temer embarcará de volta para Brasília, onde deve reunir ministros e deputados de sua base de apoio para tratar dos acertos finais na estratégia adotada para derrubar a denúncia de corrupção passiva contra ele. O encontro deve ocorrer no Palácio do Jaburu.Na reunião, o governo deve fazer um balanço dos votos e traçar novas ações para ampliar o número de deputados contrários à denúncia. Nos últimos meses, Temer tem se dedicado a atrair aliados e a convencer indecisos a ficarem de seu lado. Ele precisa de 172 votos para descartar a denúncia. Como o jornal O Estado de S. Paulo mostra na edição deste domingo, nessa corrida, Temer já recebeu 160 deputados e senadores e liberou R$ 4,1 bilhões em emendas parlamentares.Apesar de afirmar que já tem os votos necessários a favor de Temer, a estratégia do Palácio do Planalto ainda inclui exonerar todos os ministros com mandato de deputado federal para que retornem à Câmara e votem pelo arquivamento da denúncia. Ao todo, 12 ministros poderão se licenciar dos cargos para ajudar o presidente na votação.